Enquanto o você dormia, a Câmara aprovou o aumento de R$ 40 bilhões em impostos sobre o investimentos, fintechs, como Nubank, e BETs: a desculpa é que isso só afeta super ricos, a realidade é que isso encarece o preço do crédito e produtos cotidianos para todos os brasileiros. O NOVO, como sempre quando o assunto é aumento de tributos, votou contra.
Na madrugada desta quarta-feira (17), por 310 votos a 85, os deputados federais deram sinal verde ao PLP 128/2025 – um pacote que corta benefícios fiscais em pelo menos 10%, eleva tributos sobre empresas e vai custar R$ 40 bilhões a mais no bolso do povo até 2028.
O NOVO foi firme: todos os nossos parlamentares votaram contra. O texto agora vai para o Senado com:
– Juros sobre Capital Próprio (JCP), uma ferramenta para distribuir o lucro entre os acionistas, pulando de 15% para 17,5% – punição direta a quem investe;
– Casas de apostas taxadas de 12% para 15%;
– Fintechs levando alíquota até 20% em 2028, aumentando o custo do crédito diretamente;
– Redução geral de incentivos fiscais.
A sessão foi um show de hipocrisia: o governo vendeu a ideia de que “só atinge ricos e banqueiros”. O deputado Gilson Marques (NOVO-SC) desmontou essa em plenário:
“A gente precisa estimular, incentivar a poupança em investimento, e não tributar, e não penalizar. O Brasil faz o contrário. Ele penaliza quem poupa e investe e dá dinheiro para homens saudáveis que não trabalham. Não tem como um país desses prosperar”.
Essa narrativa de que o aumento tributário atinge apenas banqueiros e corporações gigantes é uma falsidade típica da esquerda e do PT, algo que eles repetem com frequência.
Na realidade, o impacto vai recair sobre o cidadão comum: os alimentos podem encarecer, as tarifas de ônibus entre cidades subir, o transporte público local ficar mais oneroso, os remédios aumentar de preço e o acesso a crédito acessível se tornar ainda mais difícil.
Como se não pudesse ficar pior, o texto final foi publicado 30 minutos antes da votação, que acabou perto das 2 horas da manhã.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tentou justificar dizendo que o conteúdo do projeto já tinha sido abordado na reunião de líderes, sendo que a maioria dos parlamentares nem teve acesso ao que foi discutido nesse encontro.
Gilson denunciou esse absurdo:
“A Câmara acaba de aprovar um aumento estimado de R$ 40 bilhões de impostos contra os brasileiros. Para piorar, o texto aprovado foi publicado com apenas 30 minutos de antecedência. Questionei ao Plenário: alguém aqui leu? O que está acontecendo?”.
Enquanto a base do governo comemorava mais carga tributária, a bancada do NOVO defendeu o lado que mais importa: o do brasileiro comum. O NOVO segue respeitando o Brasil, o NOVO segue trabalhando por quem paga a conta.