Zema vai pondo ordem na casa

10 de janeiro de 2019

A Associação Mineira dos Municípios (AMM) informou que o governo de Minas Gerais, administrado por Romeu Zema (NOVO), está retomando o pagamento de recursos aos municípios do estado e que os repasses deste ano já estão em dia.

“Segundo a AMM, foram quitados R$ 171,9 milhões referentes ao Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), R$ 163,8 milhões relacionados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Os vencimentos ocorreram entre 2 de janeiro e esta terça-feira, dia 8”, conforme noticiou o G1 de MG.

A associação informou ainda que os repasses do IPVA estão sendo feitos diariamente, sem atrasos. Só com esse imposto, já foram pagos R$ 125 milhões aos municípios desde o dia 1º de janeiro.

 

Junto ao secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, Zema também anunciou na última terça-feira um cronograma de pagamento dos salários de dezembro dos servidores, que ainda não foi pago desde a gestão anterior.
No dia 14/01 serão pagos até R$ 2 mil para todo o funcionalismo estadual, incluindo aposentados e pensionistas. Para quem recebe abaixo deste valor, o salário será quitado integralmente.
Em 21 de janeiro será acertada mais uma parcela com limite de até R$ 1 mil para as carreiras da Saúde e Segurança Pública aos que recebem salários superiores a R$ 2 mil. E finalmente, em 28 de janeiro, todo o restante dos vencimentos dos servidores serão pagos.
“Estamos ainda tomando pé da situação financeira do Governo de Minas Gerais. Mas temos trabalhado duro para retomar a regularização dos pagamentos dos servidores estaduais o mais breve possível”, disse o governador Romeu Zema.

 

 

Em entrevista à RecordTV Minas e ao Portal R7, Zema afirmou que vai enviar nos próximos dias um pacote de projetos de leis para Assembleia Legislativa que conterá cortes no orçamento para redução de custos e a privatização de empresas estatais, incluindo a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais).

 

Sobre as medidas iniciais para tentar recolocar as contas no eixo e garantir a governabilidade, com sua  habitual franqueza o governador disse à RecordTV que “assumir um Estado como Minas é a mesma coisa que assumir um prédio de 50 andares deteriorado e precisando de reformas. Você não vai conseguir deixar essa reforma concluída em dois meses. É uma tarefa para um ano, dois anos”.

 

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