O candidato do NOVO ao governo do Rio de Janeiro participou nesta quinta-feira, 22, de uma bateria de perguntas entre candidatos e jornalistas, promovido pelo O Globo, Valor, CBN e Jornal Extra. Participaram também do encontro os candidatos Cláudio Castro (PL), Marcelo Freixo (PSB) e Rodrigo Neves (PDT)

Transportes, educação, contas públicas e Regime de Recuperação Fiscal foram alguns dos principais assuntos debatidos ao longo do encontro, em que os candidatos também apresentaram algumas de suas propostas.

O debate foi aberto com Paulo Ganime (NOVO) questionando o governador Castro sobre o tema, ao afirmar que os diferentes modais no Rio funcionam de forma “capenga”. Castro, então, respondeu que os transportes pioraram na pandemia, mas ressaltou um acordo recente com a SuperVia para investimentos de R$ 250 milhões, de forma parcelada, na recuperação e manutenção da malha ferroviária urbana.

Ganime também comentou sobre a concessão das barcas, cujo contrato vence em fevereiro, cheio de problemas e atrasos. “É muito importante ter clareza sobre o que é feito na última hora pelo governo apenas para remediar uma situação por conta da pressão política e eleitoral, e o que é feito por uma gestão, com um trabalho contínuo”, enfatizou.

Ao lançar mais perguntas ao governador Claudio Castro, Ganime falou da segurança pública, dos escândalos na Saúde durante a pandemia e a folha secreta do Ceperj, com pagamentos a terceirizados, em grande parte, com dinheiro da concessão da Cedae. Em sua tréplica Ganime defendeu transparência e contratos e nomeações aos cargos técnicos por meio de processo seletivo.

Ganime lembrou sua experiência de gestão no setor privado e falou sobre os resultados positivos de seu mandato como deputado federal, citando o governador Romeu Zema (NOVO) em MG, e o prefeito Adriano Silva (NOVO) em Joinville como exemplos de administração a serem seguidos.

Em sua última fala, Ganime diz que está na hora de se livrar dos políticos que há décadas tiram dinheiro do povo para esquema de corrupção e para dar migalhas à população.

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Paulo Ganime não usa o Fundo Eleitoral para financiar sua campanha política.

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Foto: reprodução Youtube O Globo