O desenvolvimento com inovação tecnológica e sustentabilidade entrará nas pautas das Casas Legislativas.

Foi lançada hoje a Frente Parlamentar Mista pela Inovação na Bioeconomia (FPBioeconomia), um pacto entre a natureza e a sociedade que traz ao Brasil desenvolvimento econômico, sustentável e inovador. O lançamento da Frente foi em Brasília, pelo Congresso Nacional, em conjunto com representantes do poder executivo, do setor privado, da academia e da sociedade civil.

Presidida pelo deputado federal Paulo Ganime (NOVO RJ) e com a vice-presidência do deputado Alexis Fonteyne (NOVO SP), a FPBioeconomia terá o potencial de construir políticas públicas que poderão impulsionar o desenvolvimento econômico da sociedade com inovação tecnológica e sustentabilidade.

A  Bioeconomia engloba toda a cadeia de valor que é orientada pelo conhecimento científico avançado e a busca por inovações tecnológicas na aplicação de recursos biológicos e renováveis em processos industriais para gerar atividade econômica circular e benefício social e ambiental coletivo.

Segundo Ganime, países muito menores e menos ricos em biodiversidade já realizam um trabalho de excelência em setores como biomassa, biogás, aplicação de organismos biológicos e bioeconomia circular. “Chegou a vez do Brasil também ter políticas que propiciem o desenvolvimento científico, econômico e ambiental neste tema em que temos tamanho potencial”, afirma.

Diversos setores são impactados por este modelo industrial, que mudam e inovam para produzir mais, com menos insumos. São novas formas de produzir, por exemplo, cosméticos, probióticos, bebidas, alimentos, vitaminas, produtos de limpeza, plásticos e embalagens, além dos biocombustíveis.

Segundo a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), o setor movimenta hoje, globalmente, mais de US$ 2 trilhões. O desenvolvimento da bioeconomia, ainda de acordo com a ABBI, deve considerar os interesses da sociedade civil e dos setores empresarial e governamental, levando em conta a segurança alimentar, a preservação do meio ambiente e a saúde humana, além de promover a competitividade da indústria.

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