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Minas Gerais atraiu R$ 80 bi em investimentos para ferrovias
Pelo menos 20 novas ferrovias passarão pelo estado de Minas Gerais, de acordo com o programa Pró Trilhos do Governo Federal. Somadas, as propostas representam 5.900 quilômetros de trilhos e R$ 80 bilhões em investimentos no estado, destinados à criação e operação de malhas pelo regime de autorização previsto no novo Marco Legal do setor.
Duas empresas já assinaram protocolos de intenção com a Invest Minas para realizar aportes no setor. A assinatura foi durante o evento #VempraMinas Ferrovias, em Belo Horizonte, que contou com a presença do governador Romeu Zema (NOVO). A expectativa sinalizada pela equipe da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico é a de que sejam criados 10 mil empregos somente com esses dois projetos.
Uma das empresas, a Macro Desenvolvimento, pretende construir uma ferrovia ligando o Porto Central, em Presidente Kennedy, no Espírito Santo, às regiões do Morro do Pilar e de Conceição do Mato Dentro à região de Sete Lagoas, e ainda um ramal entre Sete Lagoas e Anápolis (GO), com investimentos da ordem R$ 15 bilhões, sendo R$ 13 bilhões em Minas.
Já a Petrocity Ferrovias prevê a construção de três ferrovias: a Estrada de Ferro Planalto Central, a Estrada de Ferro Minas-Espírito Santo e a Estrada de Ferro Juscelino Kubitschek, que farão a ligação do Planalto Central e Minas Gerais ao terminal portuário de uso privativo localizado em São Mateus, no Espírito Santo. Serão investidos R$ 23,6 bilhões, sendo R$ 16 bilhões em Minas Gerais.
Minas já conta com uma das melhores infraestruturas ferroviárias do país, sendo servida pelas ferrovias Vitória-Minas (EFVM), Centro-Atlântica (FCA), Norte-Sul (FNS), Malha Regional Sudeste (MRS) e Rumo Malha Central (RMC).
Além da criação de postos de trabalho diretos e indiretos, haverá a diminuição do custo de transporte, da emissão de gás carbônico e a modernização da malha ferroviária nacional. De todo programa nacional, a projeção é que Minas concentre 33% dos novos trechos a serem implementados em todo o País.
O secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, falou que os recursos poderão promover uma grande revolução logística no País. “A maior parte dos países continentais tem mais de 50% da matriz transportada por ferrovias. No Brasil, isso é feito, historicamente, pelo modal rodoviário, que implica em mais gastos, mais poluição e mais acidentes. A partir do momento que as ferrovias passarem a ser o principal meio de transporte, poderemos finalmente falar em uma revolução da matriz, em que vamos ter um transporte mais sustentável, mais eficiente economicamente, gerando mais emprego e renda. E Minas Gerais, o berço das ferrovias, saiu na vanguarda com o Plano Estratégico Ferroviário (PEF)”, disse.
O governador Romeu Zema afirmou que o desenvolvimento econômico depende de uma gestão séria e eficiente, pautada em ações que busquem desburocratizar a vida de quem quer investir e gerar empregos.
Imagem: jornal Hora Extra