Aumento do Fundão para R$3,7 bilhões foi barrado, mas ainda é cedo para comemorar

29 de agosto de 2019

Uma emenda ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que dobraria o valor do fundo eleitoral para R$ 3,7 bilhões estava na pauta da sessão do Congresso da última terça-feira (27). Um “tuitaço” promovido pelo NOVO levou a hashtag #MaisFundãoNão ao topo dos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil no início do dia. Mandatários, filiados e apoiadores protestaram contra esse aumento de recursos públicos para o financiamento das campanhas políticas em 2020, o chamado “Fundão Eleitoral”.

 

Presidente nacional do NOVO, João Amoêdo criticou a proposta: “Os partidos receberam R$800 mi dos nossos impostos em 2016. Ano passado receberam R$2,7 bi, somando fundo partidário e eleitoral. Ano que vem, caso o aumento do Fundão seja aprovado serão R$4,7 bi, somando os dois fundos. Imagina quanto eles receberão em 2030”.

 

Diante da repercussão do aumento junto à sociedade, o relator da LDO, deputado federal Cacá Leão (PP-BA), abandonou a ideia de engordar em R$ 2 bilhões o fundo eleitoral. A decisão foi acertada com os líderes partidários.

 

O recuo do relator não significa que o valor do fundo eleitoral permanecerá em R$ 1,7 bilhão. Na votação do Projeto de Lei Orçamentária para 2020 os congressistas podem estabelecer um novo valor.

 

O sistema de financiamento de campanhas com dinheiro público fortalece políticos já estabelecidos, dificultando a renovação que o Brasil precisa. Caso o texto seja aprovado no plenário sem alterações, PT, PSL e MDB ficarão com as maiores cifras: R$ 365,2 milhões, R$ 364,2 milhões e R$ 282,3 milhões, respectivamente.

 

Desde a sua fundação, o NOVO defende que dinheiro público deve ir para educação, saúde e segurança, e não para financiar campanhas políticas. Um abaixo-assinado foi criado pelo partido para contestar a proposta e já conta com 480 mil assinaturas. Milhares de brasileiros já se mobilizaram e compartilharam o documento.

 

Assine e compartilhe o Abaixo-Assinado contra o Fundão de R$ 3,7 bilhões.

 

Um NOVO Brasil já começou.

 

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