Nos últimos dias, o Brasil recebeu um grandioso evento. Só que ele começou como farsa e terminou como tragédia. Se fosse corretamente batizado, deveria se chamar Olimpíadas da Hipocrisia Esquerdista. A COP30, com sede em Belém do Pará, serviu de palanque político a Lula e seus amigos para um show de utopias e discursos vazios sobre como supostamente devemos cuidar do planeta. Isso vindo de quem sequer consegue cuidar do Brasil.
A organização da COP foi caótica. Na ânsia de realizá-la na Amazônia, Lula fez um agrado à oligarquia dos Barbalho e deixou a cargo deles preparar a cidade para receber representantes de mais de 100 países. A família que domina a política paraense há décadas e nunca resolveu problema algum do Pará, por óbvio, não foi capaz de resolver problemas elementares de Belém, como violência, falta de leitos para hospedagem e estrutura viária. Há relatos de diversas obras com licitações superfaturadas e feitas de maneira precária. Agora, ao menos, o mundo inteiro conhece o drama diário dos paraenses.
A hospedagem merece um capítulo à parte. Com a pouca oferta de leitos e a alta procura de estadias para novembro, o preço dos hotéis e apartamentos subiram vertiginosamente, tornando-se impagáveis até para quem ganha em euros. Houve casos de hospedagens oferecidas ao custo de centenas de milhares de reais para poucos dias de estadia. Escolas e motéis precisaram ser adaptados para darem conta da demanda. Os países mais pobres, que são os mais afetados pelas mudanças climáticas, tiveram dificuldades de se fazerem presentes no evento por conta dos preços. Não por acaso, o evento contou com a presença de menos lideranças do que em edições anteriores.
Dentre a hipocrisia explícita do embate entre discurso e ação, tivemos exemplos que ilustram bem quão descolada da realidade é a esquerda. Para criar um novo acesso rodoviário entre o aeroporto de Belém e a COP, Lula e os Barbalho derrubaram centenas de quilômetros quadrados de mata nativa, em uma agressão nunca antes vista contra a floresta. Além disso, em um dos dias de evento, grupos ligados ao governo organizaram a famigerada “barqueata”, como mais de 5 mil barcos movidos a diesel. Lula e Janja, a primeira-dama mais deslumbrada do planeta, tiveram um iate para chamar de seu. Enquanto despejavam óleo nas águas amazônicas para proteger o planeta, os esquerdistas bradavam contra os combustíveis fósseis. Tudo para salvar a natureza.
Neste último dia de evento, um grave incêndio atingiu a estrutura que abriga as delegações estrangeiras, colocando em risco a vida dos participantes. É um fim melancólico a algo feito no improviso, de maneira amadora. Mais uma vez, o Brasil perde uma boa oportunidade de liderar discussões importantes sobre meio ambiente, pois a ideologia esquerdista e a politicagem sequestraram a diplomacia nacional.
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