O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO) afirmou na última sexta-feira (18) que o estado pretende aderir até março de 2020 ao regime de recuperação fiscal – programa do governo federal para estado em desequilíbrio financeiro.
“Na semana passada, encaminhamos à assembleia o projeto de lei que trata dessa adesão. Espero que até o fim do primeiro trimestre ela esteja sacramentada. Aí poderemos sanear de forma acentuada as finanças do estado”, disse.
Segundo governador, o estado reduziu 35 mil vagas em cargos públicos desde janeiro, mas mesmo que essa economia chegue a R$ 5 bilhões por ano, é insuficiente porque o rombo nas contas do estado é de R$ 15 bilhões. “Muito da economia vai depender de projetos de lei que a assembleia irá analisar”, explica o governador.
Zema voltou a defender a privatização de estatais como a distribuidora de energia Cemig e afirmou que o governo quer alterar a constituição estadual, que prevê plebiscito para a venda dos ativos do estado.
“Tem empresas querendo se instalar em Minas Gerais e dependem de conexão à rede de energia elétrica, por exemplo, e têm de aguardar dois, três anos. A solução é privatizar. É uma questão a ser equacionada junto à assembleia”, declarou.
O governador já enviou aos deputados estaduais no início do mês um projeto que pede autorização para vender a Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) e um pedido para realizar operação financeira com recebíveis da estatal.
Empresas devem ser administradas pela iniciativa privada. Dessa forma, o Minas poderá priorizar ainda mais os serviços básicos como educação, saúde e segurança.
Um NOVO Brasil já começou.
Foto: Reprodução/TV Globo
Informações: Folha de São Paulo
