Denúncia da Bancada do NOVO no TCU Pede Suspensão de Sala VIP Exclusiva para Ministros do TST em Brasília

A bancada do NOVO no Congresso ajuizou uma ação para impedir a construção milionária de uma sala VIP exclusiva para autoridades do TST. Da esquerda para a direita: os deputados Ricardo Salles, Adriana Ventura, Marcel van Hattem, Gilson Marques, Luiz Lima e o senador Eduardo Girão (créditos: reprodução).
A bancada do NOVO no Congresso ajuizou uma ação para impedir a construção milionária de uma sala VIP exclusiva para autoridades do TST. Da esquerda para a direita: os deputados Ricardo Salles, Adriana Ventura, Marcel van Hattem, Gilson Marques, Luiz Lima e o senador Eduardo Girão (créditos: reprodução).
08 de agosto de 2025

Criar uma sala VIP exclusiva para autoridades do TST (Tribunal Superior do Trabalho) é um desrespeito sem tamanho com o brasileiro comum e um desperdício do dinheiro público. É por isso que a bancada do NOVO enviou uma ação ao TCU para impedir este absurdo.

Assinam a representação os deputados federais Adriana Ventura (NOVO-SP), Gilson Marques (NOVO-SC), Luiz Lima (NOVO-RJ) e Marcel van Hattem (NOVO-RS) e o senador Eduardo Girão (NOVO-CE). Os parlamentares protocolaram a ação nesta sexta-feira (08).

O contrato do TST prevê a R$ 1,5 milhão para a construção e operação, por dois anos, de uma sala VIP exclusiva no Aeroporto Internacional de Brasília.

De acordo com o processo, o espaço é destinado “única e exclusivamente, ao apoio nos processos de embarque das autoridades do Tribunal Superior do Trabalho”, inclusive em viagens de caráter pessoal.

“Em um momento que o país enfrenta enormes desafios econômicos, gastar mais de R$ 1,5 milhão para oferecer luxo e regalias a membros do judiciário é um privilégio desnecessário e um desrespeito com o cidadão brasileiro”, declarou a deputada Adriana Ventura.

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A ação do NOVO contra a sala VIP exclusiva do TST

O contrato, celebrado sem licitação, prevê aluguel de 44 m² com copa e banheiros privativos, obras de adaptação com materiais nobres, transporte privativo até a aeronave e atendimento individual por funcionários do aeroporto.

Como justificativa, o TST afirmou em nota à imprensa que o objetivo é: “proporcionar maior segurança e conforto às autoridades, minimizando riscos decorrentes da aproximação de pessoas inconvenientes”.

Os congressistas do NOVO destacam que a alegação é genérica e “não apresenta dados, registros de ocorrência, estudos de risco ou qualquer evidência concreta” que justifiquem a despesa.

A representação aponta violação aos princípios da moralidade, economicidade, razoabilidade e interesse público, destacando que não há análise sobre alternativas mais baratas, como o uso de salas VIP já existentes.

“O gasto não contribui para a melhoria da prestação jurisdicional nem para o atendimento à sociedade, configurando privilégio incompatível com o regime republicano”, apontam os parlamentares no texto.

O pedido do Novo inclui a suspensão cautelar do contrato e a proibição da utilização da sala VIP e dos serviços contratados até decisão final da Corte, além da declaração de nulidade e responsabilização dos gestores.

O documento também alertou sobre “o risco de efeito multiplicador”, e por isso, o NOVO pede ao TCU para que faça a recomendação aos demais órgãos da administração pública, evitando que outros adotem gastos supérfluos e imorais como este.

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