
Praticamente 30% dos paranaenses querem Deltan Dallagnol (NOVO) para o Senado. O ex-coordenador da Lava Jato está isolado na liderança, com 11,7% à frente do segundo colocado: esse é o resultado de anos trabalhando contra a corrupção, pela moralidade na gestão pública e contra os abusos do STF.
Deltan se tornou um herói nacional por seu trabalho contra corrupção, pela defesa do devido processo legal e da ética na política: exatamente os valores que mais precisamos no Senado para conter os desmandos do STF.
A estatística é da Ágili Pesquisas e Marketing, que divulgou um levantamento sobre a disputa eleitoral nesta segunda-feira (13).
Confira o primeiro cenário da eleição para senador no Paraná:
– Deltan Dallagnol (Novo): 29,8%;
– Alexandre Curi (PSD): 18,1%;
– Cristina Graeml (UB): 17,2%;
– Filipe Barros (PL): 16,4%;
– Zeca Dirceu (PT): 12,1%.
Além disso, aqueles que não querem votar em nenhuma das opções acima representam 24,3% das respostas e os que não sabem quem escolher são 6,6%. No pleito de 2026, o Paraná deve eleger dois senadores.
A pesquisa da Ágili questionou 1.509 eleitores paranaenses entre 3 e 10 de outubro. O nível de confiabilidade do estudo é de 95% e a margem de erro é de até 3%.
Deltan comemorou o levantamento extremamente promissor: “Gratidão a Deus e a cada paranaense por essa confiança que me enche de responsabilidade e fé. Estamos na liderança, 11 pontos à frente do segundo colocado”.
“Essa não é uma vitória pessoal, mas de um povo que não desistiu de lutar contra os desmandos dos poderosos, que não aceita ter sua voz calada e que acredita que o Paraná pode ajudar a transformar o nosso país”, acrescentou.
“Seguimos firmes, com fé, coragem e amor por essa terra que tanto amo. Vamos juntos, sempre, servindo e lutando por um Paraná e um Brasil mais justo e livre”, concluiu.
Deltan Martinazzo Dallagnol, nascido em 15 de janeiro de 1980, em Pato Branco-PR, é advogado, ex-procurador federal e filiado ao NOVO desde 2023. Cristão, ele também é casado e tem três filhos.
Formado em direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 2001, obteve mestrado, em 2013, pela Harvard Law School, nos EUA.
Nos seus estudos em Harvard, o foco foi direito penal e processual penal, especialmente em crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro.
Sua carreira no Ministério Público Federal (MPF) começou em 2003, onde atuou em operações de grande repercussão, como Banestado, Gafanhotos, Fênix e Curaçao.
De 2014 a 2020, coordenou a força tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, iniciativa que expôs um vasto esquema de corrupção envolvendo políticos e grandes empresários, liderado pelo PT.
O trabalho da Lava Jato resultou em mais de 500 denúncias, 166 condenações e a recuperação de bilhões de reais aos cofres públicos. Além, é claro, da prisão do atual presidente Lula.
Em 2022, Deltan se tornou deputado federal pelo Paraná com mais de 340 mil votos, sendo o mais votado do estado. Apesar disso, seu mandato foi cassado em junho de 2023 em uma decisão completamente ilegítima e infundada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Há anos, Dallagnol se tornou uma voz ativa contra os as decisões ilegais e os atentados contra direitos humanos do STF. Sua fiscalização nesse sentido e seu legado como procurador o levaram a se tornar comentarista político pela Gazeta do Povo.
Ter Deltan Dallagnol no Senado seria uma conquista gigantesca para todos os brasileiros que defendem o combate à corrupção e o restabelecimento de um STF que cumpra seu dever como guardião do devido processo legal.