
por Christian Moreira Felizardo
Um Estado sem livre economia atende apenas aos interesses das grandes empresas “amigas”, criando um ambiente propício para a corrupção. Com isso, o mercado se torna sem sentido e ineficiente. Um Estado menor e não interventor, incentiva o empreendedorismo.
Na América do Sul, o Chile é o país com maior liberdade econômica. Privatizou as empresas de eletricidade, limpeza e telefonia; eliminou legislações, regulações e diminuiu a burocracia abrindo a concorrência. Como efeito, empresários chilenos tiveram que aumentar a produtividade, melhorar a qualidade de seus produtos e praticar preços mais atraentes. Quem ganhou foi a população.
Além de todas essas mudanças, extinguiram o monopólio dos sindicatos, o que facilitou a negociação entre empregadores e empregados. Com mais flexibilidade nas relações trabalhistas, houve maior geração de empregos.
A Previdência foi privatizada, gerando concorrência entre os bancos e a população foi beneficiada. Houve também a abertura do mercado ao investimento estrangeiro, que fez do Chile uma potência na economia.
A Venezuela está em 12º lugar no ranking de liberdade econômica da América do Sul. Está em 179º lugar no mundo, num ranking de 180 países, ou seja, em 2º lugar no ranking dos piores países em liberdade econômica, ficando atrás apenas da Coreia do Norte.
O Brasil, lamentavelmente, está mais próximo à Venezuela do que ao Chile no ranking, em 7º lugar na América do Sul e em 140º lugar no mundo todo, ficando atrás de dezenas e dezenas de países com guerras, conflitos e enormes dificuldades.
A liberdade econômica urge no Brasil. Em 2018 vamos ser protagonistas nessa mudança.
Christian Moreira Felizardo é naturólogo e filiado ao NOVO.
Edição de texto pela Equipe do NOVO.