Esses cookies são imprescindíveis para a operação do nosso Site, para habilitar as principais funções do Site, garantir a segurança do Site e gerenciar a rede. Eles podem ser chamados de cookies \"estritamente necessários\" ou \"essenciais\". Sem esses cookies, o Site não irá funcionar corretamente. Eles incluem, por exemplo, cookies que permitem lembrar suas preferências de cookies e equilibrar a carga de rede, que você faça login em áreas seguras do nosso Site e acesse contas de usuário ou formulários on-line.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, você precisará ativar ou desativar os cookies novamente.
Minas Gerais bate marca histórica em operação de energia solar
Meta para o fim deste ano foi superada, alcançando 2 gigawatts, valor previsto apenas para o fim de 2022
Minas Gerais alcançou a marca histórica de 2 gigawatts (GW) em operação da fonte solar. O somatório dos valores de geração centralizada (631,16 megawatts) e distribuída (1.384,21 megawatts) correspondem à energia solar fotovoltaica gerada por grandes usinas, parques solares e também por painéis solares em residências e condomínios, respectivamente.
A meta do Governo do Estado para o fim deste ano, que era de 1,75 gigawatts, foi superada, alcançando o valor que estava previsto apenas para o fim de 2022. Do total de 853 municípios mineiros, mais de 99% têm geração distribuída de fonte solar fotovoltaica. Já a geração centralizada, que envolve grandes cargas, como aquelas em parques solares e usinas, está concentrada na região Norte do estado.
O valor histórico representa uma união de esforços do governo estadual, que tem apresentado políticas assertivas de desenvolvimento econômico, sendo Minas Gerais o primeiro estado do Brasil a atingir essa capacidade de operação de um tipo de energia limpa, barata e renovável. Além disso, a marca de 2 gigawatts simboliza mais de R$ 9 bilhões em investimentos e geração de cerca de 60 mil empregos no estado, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, Minas tem grande potencial para a geração de energia fotovoltaica não só pela incidência de luz solar em boa parte do território, mas também porque oferece benefícios fiscais e licenciamento ambiental simplificado para instalação de empreendimentos.
“A capacidade instalada de energia solar reforça o potencial mineiro de liderar a produção de energia solar no país, representando mais de 18% do total nacional. A geração de 2 gigawatts é uma conquista desta gestão, por meio do planejamento estratégico do Sol de Minas, projeto que tinha a meta de alcançar esse valor no fim de 2022. Batemos a meta final com 12 meses de antecedência”, destaca.
Sol de Minas
O protagonismo do estado na geração de energia solar fotovoltaica está relacionado ao compromisso do Governo de Minas em atrair negócios sustentáveis e fomentar a criação de empregos verdes com o Sol de Minas, programa estratégico da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede). A iniciativa busca diversificar a matriz energética a partir do aumento de projetos de geração de energia fotovoltaica juntamente com a implantação de empresas fornecedoras de bens e serviços para esse setor.
Simplificação
Segundo o diretor de Energia da Sede, Pedro Sena, para alcançar os resultados almejados, o Sol de Minas “se compromete a realizar o diagnóstico e a revisão da legislação pertinente e de regimes tributários, de forma a simplificar a implantação de investimentos em energia fotovoltaica”.
Ainda segundo ele, a iniciativa capacita gestores municipais e realiza prospecções ativas de investimentos voltados para esse tipo de energia. Um exemplo importante foi a elaboração do mapa de disponibilidade de acesso à rede da Cemig, uma parceria do projeto Sol de Minas com a Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi) e a companhia. Hoje, o mapa é finalista do Prêmio Inova como política pública inovadora e de destaque.
Empreendedorismo
Pedro Sena ainda lembra que Minas Gerais é o estado amigo do empreendedor, o que contribui significativamente para a implantação de empresas fornecedoras de bens e serviços no setor de energia solar fotovoltaica. “Em resumo, o tempo para recuperar o investimento é baixo, a taxa interna de retorno é alta, a incidência de luz solar é alta, sem contar os benefícios fiscais e o licenciamento ambiental simplificado. Isso tudo permite que os empreendimentos, tanto na modalidade centralizada quanto distribuída, se expandam cada vez com mais força”, enfatiza o diretor de Energia da Sede.
Isenção de tributos
O Governo de Minas também publicou o Decreto 48.296/2021, que concede a isenção de tributos para importação de equipamentos e componentes para a geração de energia solar e eólica. A medida garante aos projetos instalados em território mineiro acesso a fornecedores de várias partes do mundo, isentando impostos para importação de equipamentos para geração de energia solar e eólica e atraindo ainda mais usinas para o estado.
Crise energética
Além de diversificar o suprimento de energia elétrica do país, a geração de energia solar reduz a pressão sobre os recursos hídricos, representando fonte de energia limpa e renovável, já que não emite poluentes. Isso sem contar os custos menores para a sociedade, porque a fonte solar é mais barata tanto para o cidadão quanto para o setor produtivo que faz uso dessa energia, trazendo benefícios com um todo. Não à toa, empreendimentos de diversos tamanhos e portes do setor estão se instalando em Minas Gerais, contribuindo para atingir a geração de 2 gigawatts.
Race to Zero
Minas também é o primeiro estado da América Latina e Caribe a aderir à campanha mundial Race to Zero para zerar emissões de carbono. Com o protocolo de intenções, o Estado se compromete a convergir esforços para reduzir e neutralizar a emissão de gases e a fomentar o desenvolvimento sustentável em seu território.
O Estado atualizou o Plano de Energia e Mudanças Climáticas em até 12 meses, durante a COP 26, em Glasgow, estabelecendo medidas para zerar as emissões até 2050. Até 2030 deve ser estipulada uma meta intermediária de redução de emissões dos gases.
Informações: Agência Minas
Imagem: Gil Leonardi / Imprensa MG