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Oi: a Supertele criada pelo Estado quebrou
Até a década de 90, ter telefone em casa era sinal de status. Para o brasileiro ter um telefone, era necessário entrar em uma fila que podia levar entre dois e cinco anos enquanto uma simples atualização de endereço poderia levar até um ano.
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Em 1998, ano da privatização, menos de 2 milhões de pessoas tinham um telefone em casa. Isso porque, além da ineficiência, o serviço era caro, chegando a custar até US$ 5 mil.
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Doze empresas do Sistema Telebrás foram privatizadas através de concessão e as principais empresas que ganharam o leilão foram estrangeiras que operam até hoje no Brasil: a Vivo, fundada pela Telefónica (espanhola) e Portugal Telecom; a Claro, Embratel e Net, fundadas pela América Movil (mexicana); e a Tim, subsidiaria da Telecom Italia.
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Os governos PT criaram então o conceito desenvolvimentistas de “Campeões Nacionais”, utilizando os bancos públicos (BNDES e Banco do Brasil) para subsidiar a criação de uma “Supertele”. Foi por meio de um decreto que, contrariando a legislação em 2008, o ex-presidente Lula promoveu a fusão da Telemar com a Brasil Telecom, dando origem a “Supertele” Oi.
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Nos últimos anos, o brasileiro aprendeu da pior maneira que quando o Estado decide intervir na economia, o resultado é um só: corrupção, ineficiência e a socialização do prejuízo com toda a população. Quanto mais o Estado precisa ajudar uma empresa, mais pesará no bolso do cidadão.
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Como não podia ser diferente, a Oi entrou com o maior pedido de recuperação judicial da história do país em 2016, reconhecendo uma dívida no valor de R$ 65 bilhões com fornecedores, credores e com a agência reguladora ANATEL.
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O NOVO acredita que quem deve administrar empresas é a iniciativa privada e que as privatizações devem vir acompanhadas da desestatização do setor para atrair concorrência. Com concorrência o cidadão terá acesso a produtos melhores e mais baratos. Assim, o Estado poderá priorizar o investimento nos serviços básicos, como saúde, educação e segurança.