O estelionato eleitoral de Bolsonaro. Compare as promessas de campanha com a realidade

23 de fevereiro de 2021

O estelionato eleitoral de Bolsonaro.

Compare as promessas de campanha com a realidade.

▶️ Privatizações

“De aproximadamente 150 estatais, no primeiro ano, no mínimo 50, ou nós privatizamos ou extinguimos” – Bolsonaro, outubro de 2018

O governo federal não privatizou nenhuma estatal. Pelo contrário, criou mais uma.

▶️ Comércio internacional sem ideologia

“Queremos um Brasil liberal que faça comércio com o mundo todo sem o viés ideológico.” – Bolsonaro, entrevista ao Roda Viva em 31/07/2018

O governo Bolsonaro já criou mal-estar com China, União Europeia, Estados Unidos e Argentina, os 4 maiores parceiros comerciais.

▶️ A favor da Lava Jato

“Os que hoje se colocam contra ou relativizam a Lava Jato, estão também contra o Brasil e os brasileiros. Todo apoio à operação que está tirando o país das mãos dos que estavam destruindo-o!” – Bolsonaro, 29/11/2018

O Procurador Geral da República indicado pelo Presidente, Augusto Aras, dissolveu a força tarefa da Lava Jato no Paraná. Na prática, é o fim da maior operação de combate à corrupção da história.

▶️ Contra a reeleição

“O que eu pretendo é fazer uma excelente reforma política, acabando com o instituto da reeleição, que começa comigo caso seja eleito” – Bolsonaro, entrevista ao Jornal Nacional em outubro de 2018

Com menos de 6 meses de mandato, Bolsonaro acenou para a possibilidade de tentar a reeleição. Nada foi proposto pelo governo para acabar com a reeleição ou realizar uma reforma política.

▶️ Reduzir o número de ministérios

“Nós temos tudo para ganhar no primeiro turno e ganharíamos três semanas para montar um ministério enxuto, com no máximo 15 ministros” – Bolsonaro, outubro de 2018

Em junho de 2020, Bolsonaro recriou o Ministério das Comunicações e entregou para o Centrão. O governo agora soma 23 ministérios.

Em janeiro de 2021, o presidente declarou poder recriar outros 3 ministérios ( Pesca, Cultura e Esporte ).

▶️ Não fazer toma lá dá cá

“A eficiência do Estado e o avanço do Brasil dependem essencialmente do fim do toma lá, dá cá!” – Bolsonaro, 18/06/2018

O presidente se aliou ao Centrão, distribuindo cargos e ministérios e nomeando como líder do governo na Câmara um deputado investigado por envolvimento em esquema de corrupção e tráfico de influência.

▶️ Não iria interferir na Justiça

“A Justiça poderá seguir seu rumo sem interferências políticas e isso deverá acelerar as punições aos culpados.” – Plano de governo, pág. 15

Tentou colocar Alexandre Ramagem, próximo da família, no comando da PF, que investiga um de seus filhos. Trocou cargos de chefia e superintendências por todo Brasil, principalmente no Rio de Janeiro.

A ABIN, Agência Brasileira de Inteligência, teria produzido relatórios para auxiliar o senador Flávio Bolsonaro nos processos que responde.

Cada vez mais o bolsonarismo se iguala ao petismo e nos leva ao mesmo caminho.

O NOVO é, e sempre será, oposição a qualquer forma de populismo.

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