
Uma das tarefas fundamentais de um presidente da República é representar o país perante a comunidade internacional. Deve cultivar o respeito mútuo, fortalecer laços de comércio e se pautar pelo equilíbrio e pelos direitos humanos. O presidente Lula contradiz quase diariamente esses princípios.
A estrovenga desta semana, de comparar a ação de Israel em Gaza com o Holocausto nazista, é mais uma dentre tantas outras atitudes que tornam evidente a incapacidade de Lula de conduzir a nossa política externa com dignidade.
A sociedade brasileira não pode esquecer que, já no início do mandato, Lula submeteu os brasileiros ao constrangimento de receber em Brasília, com toda a pompa e circunstância, um dos principais ditadores da atualidade.
O venezuelano Nicolás Maduro, acusado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) de praticar crimes contra a humanidade, como a morte de mais de 8 mil pessoas em execuções extrajudiciais, foi recebido com sorrisos e tapete vermelho em Brasília.
Além da Venezuela, não podemos nos esquecer de Cuba, da Nicarágua, da Líbia, do Irã, da Rússia, de Angola e de tantas outras ditaduras e autocracias que Lula insiste em estreitar laços, enquanto afasta o Brasil das democracias e do mundo livre.
Qualquer cidadão que acompanha o noticiário político sabe que o presidente da República, inebriado pela vaidade e pela soberba, sempre desejou se tornar o líder de uma espécie de eixo do mal subdesenvolvido e iliberal. A diferença é que a sociedade brasileira mudou. Está muito mais atenta e não aceita mais tamanho constrangimento.
Segundo o Instituto Real Time Big Data, 83% dos brasileiros rejeitaram a fala de Lula sobre Israel. E nunca tantos deputados assinaram um pedido de impeachment, como o apresentado esta semana depois dessa declaração absurda.
Lula continua sendo o mesmo amigo de assassinos de esquerda e terroristas – mas o Brasil agora é outro.