
O potencial uso de verba da Câmara dos Deputados por Erika Hilton (PSOL) para contratação de maquiadores representaria improbidade administrativa. Por isso, o vereador de Curitiba, Guilherme Kilter (NOVO), enviou uma ação para impedir esse absurdo e responsabilizar os possíveis envolvidos.
Kilter protocolou nesta segunda-feira (23) uma notícia de fato junto ao Ministério Público Federal (MPF) para apurar as suspeitas.
A denúncia se baseia em matéria jornalística que aponta o uso de recursos públicos para o pagamento de dois maquiadores da parlamentar.
Há indícios de improbidade administrativa e uso indevido de verba pública, uma vez que a Câmara possui regras claras sobre a contratação de assessoria parlamentar.
A notícia de fato solicita ao MPF:
– A oitiva da deputada e dos assessores envolvidos;
– A requisição de cópias de documentos relacionados aos atos de nomeação;
– A verificação do uso das verbas de gabinete na Câmara.
“É inaceitável que o dinheiro do contribuinte, que deveria ser usado para servir à população, esteja sendo desviado para gastos pessoais”, cravou Kilter.
“A finalidade da verba de gabinete é clara: dar suporte às atividades parlamentares, não bancar despesas que em nada se relacionam com o mandato”, concluiu.
A ação do parlamentar curitibano busca assegurar a correta aplicação dos recursos públicos e a observância dos princípios constitucionais, como a legalidade e a moralidade.
Caso as irregularidades sejam comprovadas, os efeitos práticos da medida podem incluir a responsabilização dos envolvidos, inclusive de Erika Hilton, e a devolução aos cofres públicos dos valores pagos aos maquiadores.