
Mais competitividade e liberdade na concessão do transporte coletivo, para trazer mais eficiência e conforto para o cidadão: é isso o que a bancada do NOVO em Curitiba busca.
Os vereadores Guilherme Kilter, Rodrigo Marcial e Indiara Barbosa, da bancada do NOVO, apresentaram uma indicação ao poder executivo com sugestões para o novo contrato de concessão do transporte coletivo na capital paranaense.
O documento propõe um sistema mais moderno, sustentável, econômico e atrativo para recuperar usuários e melhorar a mobilidade urbana.
As diretrizes sugeridas são divididas em cinco pontos estratégicos:
1. Diversificação das receitas
Explorar receitas adicionais por meio de parcerias público-privadas (PPPs) para exploração comercial dos terminais, publicidade e venda de naming rights. Parte dessas receitas ajudaria a reduzir as tarifas ou seriam investidas no sistema.
2. Modernização tecnológica e eletromobilidade
Sugere-se implantar bilhetagem moderna (PIX, cartões bancários, aplicativos e pagamentos por aproximação via Apple e Google Pay), dados em tempo real para passageiros, além da transição gradual para veículos elétricos e híbridos, conforme viabilidade financeira.
3. Segurança e conforto
Entre as propostas estão câmeras inteligentes e articulação ágil com segurança pública, além de melhorias internas como Wi-Fi, USB para recarga e acessibilidade para pessoas com deficiência.
4. Eficiência econômica e estrutura de mercado
Considera a divisão da concessão entre múltiplos operadores, flexibilização de regras operacionais como localização das garagens e idade mínima da frota, além da automação das estações-tubo para reduzir custos.
5. Governança e integração sistêmica
Propõe maior transparência dos dados operacionais e financeiros, remuneração das empresas vinculada ao desempenho e revisão completa da rede integrada com base em estudos técnicos atualizados, incluindo integração multimodal com bicicletas e aplicativos.
A proposta foi entregue à URBS, visando contribuir com o novo modelo de licitação em desenvolvimento com apoio do BNDES.