Zema planeja mudanças para novos entrantes na carreira pública em Minas Gerais

21 de outubro de 2019

Para Romeu Zema, governador de Minas Gerais (NOVO), muito da reforma administrativa vai depender de mudanças na legislação, como em tempo de aposentadoria e de contribuição e promoções automáticas. Segundo o governador, “Daqui pra frente, alguns direitos do funcionalismo serão extintos”.

 

O plano de recuperação fiscal do Tesouro exige modificações sobre triênios, quinquênios, promoções automáticas, férias-prêmio. “Isso tem de deixar de existir. São tantos penduricalhos que não dá para lembrar de todos. Cada categoria foi criando o seu”, explica o governador.

 

Até mesmo a estabilidade é questionada. “Ter estabilidade para motorista, faxineiro, não acho que faz sentido”.

Zema enviou projeto para a Assembleia autorizar adesão ao regime de recuperação fiscal do Tesouro. Depois virão privatizações, mudanças na Previdência, com alterações de alíquotas, aumento de tempo de contribuição e nos benefícios. “Estamos aguardando definição sobre a PEC paralela (que inclui estados e municípios na reforma da Previdência). Se prosperar, e continuo otimista, vai poupar a Assembleia de tema controverso”, conclui.

 

Segundo declarou Romeu Zema, “Ninguém vai perder direitos, que chamo de privilégios. Ninguém passará a ganhar menos, mas quem esperava dobrar de salário em dez anos não vai mais ter isso.”

 

A reforma administrativa foi elaborada para a recuperação financeira de Minas Gerais e só surtirá efeitos no longo prazo com a redução da máquina pública.

 

Um NOVO Brasil já começou.

 
 

Foto: Exame

 

Informações: O Globo

 

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