Romeu Zema participa de lançamento do edital de concessão das BRs-381 e 262 no Senado, que deve atrair R$ 7 bi em investimentos

3 de setembro de 2021

Obras tão aguardadas pelos mineiros preveem 402 quilômetros de duplicação

O governador Romeu Zema (NOVO) participou, nesta quarta-feira (1/9), no Senado Federal, da cerimônia de lançamento do edital para a concessão das BRs 381 e 262, duas das principais rodovias em Minas Gerais, responsáveis por elevado tráfego de mercadorias e passageiros e alto índice de acidentes. No evento, que teve a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi definida a data de 25 de novembro para o leilão.

As estradas receberão, nos próximos anos, intervenções para recuperação, conservação, manutenção, ampliação da capacidade e da segurança para os usuários, beneficiando a população e setores produtivos, como pecuária, agricultura, mineração, siderurgias e polos industriais e comerciais.

Solução

O governador Romeu Zema comemorou o anúncio aguardado há tantos anos pelos mineiros.

“É uma satisfação enorme para nós, que sempre vivenciamos o caos na conexão entre a capital mineira e o Vale do Aço e, consequentemente, ao Espírito Santo, ver isso se tornando realidade. Desde criança transito por essa estrada e é nítido como no Brasil algumas obras prioritárias e fundamentais acabam se arrastando por décadas para que se concretize a solução. Precisamos de mais investimento, de infraestrutura para que o estado se desenvolva”, disse.

Investimentos

Com a estimativa de mais de R$ 7 bilhões de investimentos, serão concedidos 670,4 quilômetros, que contemplam a rodovia BR-381/MG, trecho com início em Belo Horizonte, no entroncamento com a BR-262/MG (Sabará) até o entroncamento com a BR-116/MG (Governador Valadares/MG).

Já a rodovia BR-262/MG, entre o entroncamento com a BR-381/MG (João Monlevade/MG), até a divisa MG/ES; e rodovia BR-262/ES, entre a divisa ES/MG até o entroncamento com a BR-101/ES (Viana/ES). O prazo de concessão é de 30 anos.

Entre as principais obras estão 402 quilômetros de duplicação, 228 quilômetros de faixas adicionais, 131 quilômetros de vias marginais, 130 retornos, 125 correções de traçado, 40 passarelas, pelo menos dois pontos de parada e descanso para profissionais do transporte rodoviário, além do contorno do município de Manhuaçu.

Desenvolvimento

Zema enalteceu o trabalho desenvolvido pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, para colocar Minas Gerais no mapa das grandes obras e do desenvolvimento.

“O ministro Tarcísio foi muito sensível a essa questão que tanto afeta Minas e o Espírito Santo. Fico extremamente grato, não só pelas rodovias, mas também pelas futuras obras que o metrô de Belo Horizonte receberá e, com certeza, pelas demais que virão”, afirmou.

O governador também agradeceu ao líder da bancada mineira, Diego Andrade, e ao secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, que nos próximos meses dará início a uma série de licitações, começando pelo Triângulo Mineiro.

Celebração

O ministro Tarcísio ressaltou que a obra irá salvar vidas. “Vamos celebrar a redução dos acidentes, das mortes. Significa que as pessoas vão transitar pela 381 com segurança. Poderemos celebrar as famílias que estão na chegada de Belo Horizonte e que se encontram em situação irregular, de vulnerabilidade e que vão ser realocadas, recebendo escritura, um CEP, cidadania, o que é necessário para a gente poder terminar a duplicação na chegada de Belo Horizonte, algo tão importante”, lembrou.

De acordo com o ministro, a publicação resolve uma série de problemas e fortalece os laços econômicos entre Minas Gerais e o Espírito Santo, que tem uma vocação portuária e que está “umbilicalmente” ligada ao estado de Minas.

MPMG

Ainda em Brasília, o governador conheceu as novas instalações do Escritório de Acompanhamento do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

O escritório é um equipamento por meio do qual os procuradores de Justiça do MPMG vão otimizar o acompanhamento dos processos que envolvem cifras bilionárias, como os que tratam da recuperação de ativos e dinheiro desviado pela corrupção. Além disso, as causas penais, cíveis e de meio ambiente que tramitam nas instâncias superiores terão acompanhamento mais especializado.

Com informações da Agência Minas

Foto: Ricardo Botelho / MInfra

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