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Romeu Zema levará à Assembleia uma proposta para a privatização de todas as estatais mineiras
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), disse nesta última segunda-feira (23) que nos próximos dias vai propor à Assembleia Legislativa (ALMG) a privatização de todas as estatais mineiras.
Para cumprir esse objetivo, a equipe do governador deve enviar até o final de setembro os projetos de lei que tratam do ajuste fiscal, entre eles os da desestatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Companhia de Saneamento (Copasa), Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) e Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig).
Segundo o governador, o estado de Minas precisa cumprir suas funções básicas na saúde, na educação, na segurança e na infraestrutura. “Diante da situação financeira atual do estado, esses recursos seriam muito mais aproveitados em benefício da população do que se essas empresas continuarem tendo interferências indevidas como já aconteceu, no passado, de alguns grupos de pressão.”, declarou o governador, que considera as estatais um obstáculo para o desenvolvimento do estado.
Durante o seu discurso na abertura do 10º Fórum Liberdade e Democracia, que reúne defensores do liberalismo econômico, Zema se referiu exclusivamente à Cemig como alvo do futuro plano de desestatização, afirmando que nem a empresa nem o estado têm recursos para investir R$ 21 bilhões, que seria o montante necessário para que empresa se reequilibrasse e passasse a fornecer energia a empresas e residências em prazos curtos. Segundo ele, hoje a empresa chega a levar mais de ano para atender a pedidos de novas ligações.
“Será que (a Cemig) está ajudando ou sendo um obstáculo ao desenvolvimento do Estado? Será que não deveríamos ser mais realistas para que investidores possam colocar não só esses R$ 21 bilhões, mas muito mais? ”, questionou o governador diante da plateia que lotava o auditório do Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
O Plano de Recuperação Fiscal que será enviado para análise da ALMG tem o escopo de frear despesas futuras no estado e, consequentemente, um aumento ainda mais grave da máquina pública. O Estado de Minas só será resgatado quando suas despesas estiverem equilibradas com sua receita, o que não ocorreu nos últimos anos.
Foto: Renato Cobucci/Imprensa MG