Na edição de entrevista da TV Integração desta última quarta-feira (31), o candidato do NOVO ao governo de Minas Gerais, Romeu Zema, defendeu o regime de recuperação fiscal que prevê uma forma viável de pagamento da dívida do estado com a União.

Perguntado como pretende capitalizar o estado para que esse regime não seja apenas um adiamento de algum problema como reajustes ou investimento em educação e saúde, Zema explicou que o regime de recuperação fiscal, conquistado via decisão judicial, é a solução para o Estado de Minas. Segundo o governador, Minas é devedora de um montante “enorme” com o governo federal e, através do regime de recuperação fiscal, o estado poderá pagar a dívida começando com prestações pequenas que vão aumentando ao longo do tempo.

Zema explicou que a renegociação não vai retirar nenhum direito, tampouco adiar programas e compromissos importantes, ao contrário, vai propiciar uma saúde financeira adequada e contínua, com Minas pagando em dia o seus compromissos de maneira responsável e equilibrada.

Sobre a fome e a situação de extrema pobreza em Minas Gerais, o governador de Minas lembrou o momento difícil que foi a pandemia, quando criou o auxílio emergencial Mineiro, contemplando cada família do Caged com R$600 reais, em um momento difícil em que atividade econômica havia sido muito afetada.

O governador também destacou que o estado de Minas voltou a pagar a assistência social que governo PT Pimentel deixou de pagar. Os repasses para os municípios tiveram reajuste em 51%, com isso, as prefeituras puderam repassar cestas básicas para os mais vulneráveis.

“O maior programa que nós temos é a geração de empregos, já criamos nesses três anos e meio do meu governo mais de meio milhão de empregos com carteira assinada, de acordo com o CAGED do Ministério do Trabalho. Indica que daqui a dois anos, se nós continuarmos nesse ritmo aqui em Minas Gerais, só não vai ter trabalho quem não quer”, pontuou Zema.

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