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Priorizar o ensino básico garantirá um futuro de oportunidades para as próximas gerações
Da mesma forma que vemos poucos políticos defendendo a urgência da universalização do saneamento básico, não vemos grandes defesas pela educação infantil e básica.
Mais de 47% da crianças até 14 anos vivem na pobreza e quando se tornam adultos, após uma péssima educação básica, não têm boas qualificações para buscar empregos de qualidade.
Ao perceberem que continuar em escolas ruins não fará grandes diferenças em seus futuros, e diante da necessidade de contribuir com a família, grande parte deixa de estudar. Por isso, 43% da população brasileira acima dos 25 anos não completou o Ensino Médio.
Segundo James Heckman, prêmio nobel, quanto mais cedo se investe no jovem, maior o retorno ao longo de sua vida. Mesmo assim, o ensino básico nunca foi uma prioridade por aqui.
Quando determinado assunto não é priorizado, dificilmente se obtêm bons resultados. E no Brasil, a educação básica tem obtido péssimos resultados.
Quase 93% dos alunos terminam o ensino médio sem noções básicas de matemática, 27% dos brasileiros entre 15 e 64 são analfabetos funcionais. Somente 30% das crianças entre 0 e 3 anos estão nas creches.
Aproximadamente 50% dos diretores escolares são escolhidos por indicação política. Não podemos comprometer toda uma geração, para agradar interesses políticos.
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Os professores devem ser valorizados. Acreditamos que a base curricular da formação dos professores deve ser direcionada à metodologia e à prática do ensino, não a fundamentos teóricos. Assim que é feito nos países que estão bem no PISA.
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Defendemos a formação de consórcios intermunicipais para a boa gestão da educação nas cidades menores e a valorização de escolas, diretores e professores que alcançarem bons resultados.
O NOVO defende o ensino básico como uma prioridade no Brasil. Este foi o caminho que todos os países que deram certo seguiram. Só assim o Brasil será um país com mais oportunidades.
João Amoêdo
Imagem: Freepik/BR