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Para Felipe d’Avila, não se deve esperar nada de um governo presidido por um populista
Imprensa, sociedade civil e governos subnacionais precisam se mobilizar para pressionar o Congresso e o governo a evitar retrocessos institucionais
O Estadão publicou um artigo do cientista político e ex candidato à presidencia do NOVO Felipe d’Avila, alertando sobre os perigos do populismo. Felipe cita a escritora Barbara W. Tuchman e sua obra “A Marcha da Insensatez” em que ela define a insensatez política como a arte de fazer escolhas contrárias aos interesses do país.
Para d’Avila, “A ilusão traz novas desilusões porque a realidade não se enquadra na moldura das nossas fantasias. Aqueles que votaram em Lula pensando que elegeriam o mal menor começam a se arrepender. Descobriram que Lula não aprendeu nada e não esqueceu nada. O discurso de sua diplomação revela a velha retórica do salvador da pátria. A fala do redentor que “salvou” a democracia do autoritarismo, do mal maior e da mentira apenas mostrou a sua mesquinharia, sectarismo e incapacidade de construir pontes, pacificar o País e diminuir a tensão numa nação polarizada. Deixou claro que vai governar como líder da facção, e não como o presidente de todos os brasileiros”.
O país está prestes a desperdiçar uma oportunidade única de transformar o Brasil numa potência global. “Na era da economia de baixo carbono, o País possui três vantagens comparativas: meio ambiente, energia limpa e agricultura sustentável. O Brasil tem capacidade de capturar metade da emissão de carbono do mundo e se tornar a primeira grande economia carbono zero. Mas esse potencial só será convertido em riqueza, renda e emprego se o governo e o mercado estiverem em sintonia”, explica d’Avila.
Segundo o cientista político, para evitar os efeitos nefastos da marcha da insensatez, é preciso adotar três atitudes:
“1) Não espere nada de um governo presidido por um populista. Imprensa, sociedade civil e governos subnacionais precisam se mobilizar para pressionar o Congresso e o governo a evitar retrocessos institucionais, como é o caso da deformação da Lei das Estatais.
2) Procure trabalhar em parceria com Estados e municípios. Elegemos uma boa safra de governadores. Pragmáticos e realistas, os governadores e prefeitos buscam investimento privado e se empenham para facilitar a vida de investidores que geram renda e emprego locais.
3) Vote bem. Enquanto elegermos governantes populistas, seremos um país condenado ao subdesenvolvimento, ao baixo crescimento econômico e a conviver com uma democracia debilitada. Nós somos fruto das nossas escolhas”.
Para ler o artigo na íntegra, acesse o LINK (só para assinantes do estadão)
Felipe d’Avila é administrador, cientista político, professor e escritor. Formou-se em Administração Pública na Harvard Kennedy School, e em Ciência Política na Universidade Americana de Paris. É escritor e professor, autor de livros de História e de Política e filiado ao Partido Novo.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão