Felipe d’Avila, candidato do NOVO à presidência da República, em entrevista para o Estadão afirmou que o “Centrão empresarial está interessado em ganhar o governo e não o mercado”, ao comentar subsídios a empresas nacionais.

O candidato defendeu a abertura unilateral da economia com prazo gradual para o Brasil estar entre os países emergentes mais abertos em quatro anos. “Isso vai pressionar o setor privado a se mobilizar para pressionar por reformas no Congresso, pois, se tivermos a atual legislação tributária e a economia abrir, a indústria quebra em razão do sistema anacrônico”, explica. 

D’Avila se recusa a aderir à polarização e decidir por um dos candidatos que lideram nas pesquisas, o que ele define como “mal menor” e afirma que, em um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, prefere anular o voto e preparar o NOVO para liderar a oposição democrática ao vencedor.

Ao Estadão, d’Avila também detalhou o plano de governo.

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Foto: Daniel Teixeira/Estadão