Após Vaza Toga II, NOVO Pede Demissão de Chefe de Gabinete de Alexandre de Moraes

A Vaza Toga II revelou que a chefe de gabinete de Alexandre de Moraes no STF, Cristina Yukiko Kusahara Gomes, coordenou as ações ilegais para prender cidadãos no 8/1 por críticas políticas nas mídias sociais (créditos: Jorge William/O Globo).
A Vaza Toga II revelou que a chefe de gabinete de Alexandre de Moraes no STF, Cristina Yukiko Kusahara Gomes, coordenou as ações ilegais para prender cidadãos no 8/1 por críticas políticas nas mídias sociais (créditos: Jorge William/O Globo).
15 de agosto de 2025

A chefe de gabinete de Alexandre de Moraes no STF foi uma das principais agentes responsáveis pelas prisões ilegais, reveladas pela Vaza Toga II, de manifestantes no contexto do 8/1 por postagens nas redes sociais: é por isso que o NOVO pede a demissão da assessora Cristina Yukiko Kusahara Gomes.

Nesta sexta-feira (15), o Partido Novo ajuizou uma ação ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, pela abertura de um processo disciplinar contra Gomes.

Clique aqui e entenda as 10 principais irregularidades da Vaza Toga II!

A ação do NOVO pela demissão da assessora de Alexandre de Moraes com base na Vaza Toga II

A servidora liderou as operações da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para fundamentar decisões ilegais do STF e da Corte eleitoral.

A partir de 2022, a AEED passou a ter funções investigativas e de monitoramento de pessoas com base em suas posições políticas. Esse desvio de responsabilidades se intensificou depois do 8 de janeiro.

Nesse momento, a Assessoria Especial passou a produzir “certidões positivas” em que os investigados eram culpados meramente por postagens nas redes, uso de símbolos nacionais ou participação em manifestações.

Houve diversos erros ainda piores da investigação, que levaram a manter cidadãos presos mesmo depois de documentos indicarem a necessidade de liberação.

Foi o caso, por exemplo, da aposentada Vildete da Silva Guardia, que ficou detida por 21 dias após o 8/1 e foi presa novamente em 2025.

Além disso, Gomes cometeu assédio moral contra outros servidores e atuou fora das suas responsabilidades, já que ela tem cargo no STF e não no TSE.

Essas condutas violam a Lei nº 8.112/1990, o Código de Ética dos servidores do STF e o Código Penal. Assim, depois de percorrido o devido processo legal, Gomes deve ser punida com demissão.

Clique aqui e confira: “Por Que Querem o Impeachment de Alexandre de Moraes? 9 Motivos para Apoiar”!

Compartilhe

VEJA TAMBÉM

Confira mais notícias do NOVO