Projeto da Bancada do NOVO Quer impedir Condenação Pública Antecipada Durante Fiscalizações em Porto Alegre

A proposta da Bancada do NOVO em Porto Alegre garante sigilo até a conclusão de processos sanitários e promete proteger estabelecimentos de julgamentos antecipados. Da esquerda para direita, Tiago Albrecht e Ramiro Rosário (créditos: Câmara Municipal de Porto Alegre).
A proposta da Bancada do NOVO em Porto Alegre garante sigilo até a conclusão de processos sanitários e promete proteger estabelecimentos de julgamentos antecipados. Da esquerda para direita, Tiago Albrecht e Ramiro Rosário (créditos: Câmara Municipal de Porto Alegre).
03 de setembro de 2025

Evitar condenações públicas de empresas a partir da divulgação de informações coletadas em fiscalizações sanitárias: este é o objetivo do projeto protocolado pela bancada do NOVO em Porto Alegre, que determina que dados, fotos e vídeos de inspeções só poderão ser tornados públicos após a decisão final do processo administrativo.

A medida busca evitar que empresas e profissionais sejam expostos a críticas públicas e prejuízos irreparáveis antes mesmo de terem a chance de se defender.

O projeto foi protocolado na segunda-feira passada (25), e agora segue para análise nas comissões da Câmara antes de ir para votação no plenário.

Para o vereador Ramiro Rosário (NOVO), o tribunal das redes sociais tem arruinado negócios e gerando desemprego. 

“Nosso objetivo é garantir o devido processo legal e a ampla defesa, para os empresários da nossa cidade. Se a fiscalização constatar fatos que coloquem em risco a saúde pública, ela já tem poder para interditar o estabelecimento”, afirma Ramiro.

“O que não podemos é submeter o empresário que precisa fazer pequenos ajustes em seu estabelecimento ao julgamento das redes sociais”, completa.

Projeto da bancada do NOVO em Porto Alegre busca proteger o empreendedor

Pelo texto, qualquer servidor que antecipar informações estará sujeito às penalidades da Lei de Abuso de Autoridade e a processo disciplinar previsto no Estatuto dos Servidores Municipais.

Na prática, a proposta cria uma blindagem contra vazamentos e só autoriza que o poder público oficialize os resultados após o fim de todas as instâncias do processo.

Para o vereador Tiago Albrecht (NOVO), o projeto traz maior equilíbrio para quem fiscaliza e segurança jurídica para os empresários.

“O papel do Estado é fiscalizar com seriedade, e não expor os empresários aos julgamentos precoces das redes sociais. O projeto preserva quem gera emprego e renda, sem abrir mão da transparência”, detalha Albrecht.

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