O futuro do Brasil está nas mãos dos empreendedores

15 de outubro de 2016

por Felipe Camozzato

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Não é novidade que no Brasil, enquanto nos chamam de “contribuintes”, nos tomam à força boa parte do que produzimos através da altíssima tributação. Do mesmo modo, temos a ilusão de que é o governo o carro-chefe do desenvolvimento do país, e acabamos caindo em contos populistas e promessas utópicas eleição após eleição. Enquanto isso, vemos o concurso público como um dos grandes sonhos brasileiros.

A história política e econômica pouco nos ensinou, e o atraso brasileiro perante os países desenvolvidos é o preço que pagamos por esta ignorância. Ouvimos, desde crianças, que empresários são exploradores, que precisamos de uma CLT para nos proteger de pessoas egoístas e malvadas que querem pisar nos trabalhadores e em seus “direitos”, entre outras falácias econômicas. Crescemos acreditando que o Estado é a solução para tudo, e que empreendedores e empresas são apenas parte da equação, quando não os inimigos da sociedade.

Pois bem, estamos em 2016 e o Brasil vive uma forte recessão. A população está engajada politicamente como jamais visto. Aproveitemos e façamos neste tempo a reciclagem das nossas convicções. Entendamos que o Estado não produz nada. Um país rico e desenvolvido é um país que permite à sua população acesso a grande diversidade de produtos e serviços, e a capacidade de adquiri-los. O empreendedor, portanto, exerce papel fundamental no desenvolvimento e oferta deste leque de opções. Os resultados das empreitadas do Estado nesta área são sempre bastante questionáveis (Petrobrás, Correios, Caixa Econômica Federal), quando não mandam a conta de seus prejuízos para a população.

O Brasil precisa de empreendedores sérios, criativos, disruptivos. Precisa tanto formar novos criadores de produtos e serviços, criadores de riqueza, como também reconhecer, prestigiar e dar segurança aos que já estão nessa árdua tarefa. Pense duas vezes quando ouvires que reside nas mãos do Estado o desenvolvimento do país. A única tarefa que ele pode fazer para auxiliar é sair da frente e tirar as amarras que prendem o Brasil de ser um país mais rico, desenvolvido e empreendedor.

 

Felipe Camozzato será em 2017 o primeiro vereador do NOVO em Porto Alegre. É administrador UFRGS e Pós-Graduado em Liderança Competitiva Global pela Georgetown University.

 

O texto reflete a opinião do autor e não necessariamente a posição do partido.

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