
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (11) uma proposta para a autonomia do Banco Central. A medida prevê mandato de quatro anos para o presidente da instituição (não coincidente com o mandato de presidente da República), mandato prorrogável por mais quatro anos e retirada do status de ministro para o presidente do BC.
Segundo Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, a medida ajudará a reduzir o risco-país (indicador que orienta investidores estrangeiros sobre a estabilidade econômica do país), e facilitará o crescimento de longo prazo da economia.
Campos Neto afirmou também que, embora retire o status de ministro do presidente do BC, a proposta dá “proteção jurídica” a quem ocupar o cargo.
Sem a independência, como ocorre hoje, o Banco Central está sujeito a interferências políticas, o que impossibilita a atividade de forma técnica.
O NOVO apoia a medida, fundamental para que o Brasil mantenha a inflação baixa e estável. E ainda, com as reformas, como a da Previdência, ajudará a dar estabilidade à economia.