Mudar do Brasil ou mudar o Brasil?

30 de outubro de 2016

por Lino Zinn

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Até algum tempo atrás, eu pensava, frequentemente, em viver em outro país. Sempre que tinha a oportunidade de viajar, voltava com um misto de alegria por estar voltando para próximos das pessoas queridas e frustração de viver em um país com tantos problemas, e que claramente se distanciava do caminho da prosperidade de nações admiradas, devido às decisões de nossos governantes. Entretanto, para mim e para minha esposa, essa seria uma decisão difícil, pois nossos amigos e familiares estão aqui – e imagino que este deve ser o sentimento de muitas outras pessoas. Então conheci o NOVO e senti a esperança de que essa iniciativa pode ajudar a mudar o Brasil.

A partir daí, ainda em 2015, comecei a transformar minha frustração em ação. Tornei-me voluntário e filiado, participando do NOVO na rua, ajudando a montar barraca, tirando fotos, enfim, divulgando o NOVO. Se o projeto já era motivador por si só, quando conheci as pessoas foi apaixonante, gente com brilho nos olhos, com ideias, com atitude. Hoje tenho certeza de que, no futuro, vou poder dizer com orgulho que trabalhei com estas pessoas na criação deste projeto. Conviver com indivíduos que têm os mesmos valores e que estão usando sua capacidade de transformação para tornar o Brasil um lugar melhor foi muito gratificante, mas tudo isso não foi nada perto do que viria em 2016.

Logo no início do ano de 2016, recebemos a notícia que teríamos candidatos nas eleições em Porto Alegre, e isto foi o reconhecimento por um bom trabalho de filiações. Nunca antes havia me filiado e nem levantado bandeira de algum partido, foi só fazendo a minha própria campanha que tive noção do que é uma eleição. Andei por toda a cidade, falei com milhares de pessoas e vi, na prática, que o desafio é muito grande, foi preciso muito trabalho – e não poderia ser diferente, pois o sonho de mudar o Brasil é um sonho grande. Mas o fruto do trabalho foi o resultado das urnas, conseguimos quase 5% de participação nos votos válidos do legislativo, com poucos meses de trabalho. A recepção por parte dos eleitores foi incrível, não estávamos fazendo promessas, estávamos dando esperança de uma cidade melhor, um país melhor.

Em Porto Alegre, temos 36 cadeiras no legislativo, e mesmo ficando em 23º lugar em número de votos, não consegui me eleger, o que, em momento algum, foi meu principal objetivo. No entanto, tenho uma sensação incrível de dever cumprido, sei que fiz o meu melhor e contei com a ajuda de pessoas fantásticas, que agora fazem parte das pessoas especiais das quais quero ficar perto. Apesar de toda esta experiência sensacional, sei que isso foi apenas um pequeno passo no caminho do objetivo principal, do qual não abrirei mão em hipótese alguma, que é deixar um Brasil melhor para meu filho Enzo, que chegará em Abril de 2017.

Lino Zinn é publicitário formado em publicidade e propaganda pela Universidade Luterana do Brasil e empreendedor por vocação com experiência nos setores de saúde, tecnologia, entretenimento e marketing.

O texto reflete a opinião do autor e não necessariamente a posição do partido.

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