
O governo federal anunciou as datas para o saque das contas inativas do FGTS. São “R$ 43 bilhões depositados em 49 milhões de contas” nessa situação. Ou seja, 25% da população está numa condição semelhante de ter seu dinheiro “emprestado” compulsoriamente ao governo.
Consultores em finanças pessoais apontam “que qualquer opção de investimento, mesmo a caderneta de poupança, traz rendimentos mais vantajosos do que manter os recursos no FGTS”. Ora, considerando que o seu rendimento é inferior à inflação, qualquer rendimento é mais vantajoso – o FGTS só é competitivo se comparado com guardar dinheiro debaixo do colchão.
O ministro Meirelles mencionou algo importante: que a liberação não é apenas uma medida para injetar dinheiro na economia, mas de reduzir o intervencionismo. “Assim, o Estado começa cada vez mais a não tutelar, cada um tendo a possibilidade e o direito de alocar os recursos da maneira como ele ou ela acha, partindo do pressuposto do interesse de cada um”.
Que seja mesmo o começo do fim do FGTS como ele é (um empréstimo compulsório para o governo que só faz a renda do trabalhador desvalorizar), para que possamos avançar, elegendo representantes pelo NOVO, com as mudanças que o Brasil precisa – e assim devolver poder ao cidadão sobre os frutos de seu próprio trabalho.