
O subsídio de “vale iphone” para os procuradores de São Paulo é mais um valor dado a elite do funcionalismo público, que já recebe acima do teto constitucional, e é ilegal: por isso, o deputado estadual Leo Siqueira (NOVO) entrou na justiça para barrar este absurdo.
O pagamento com dinheiro público possibilita que cada procurador da capital paulista obtenha até 22 mil reais em ressarcimento para adquirir smartphones, laptops e outros dispositivos eletrônicos pessoais.
“Enquanto isso, professores da rede pública recebem R$ 212 por mês pra comer”, destacou Leo Siqueira pelas redes sociais. O chamado “vale-iPhone” é financiado com verbas de honorários sucumbenciais, de natureza pública.
Porém, como defende o deputado do NOVO, os gastos com esses reembolsos ferem os princípios da moralidade administrativa e da legalidade, porque elevam a remuneração dos procuradores, que já recebem acima do limite constitucional do serviço público.
“A história não se escreve com covardes — se escreve com quem age, mesmo sozinho. Contem comigo. A luta começou faz tempo. E só vai acabar quando o Brasil parar de premiar quem já tem tudo com o dinheiro de quem não tem nada”, reforçou o parlamentar.
O benefício já consumiu aproximadamente 8 milhões de reais dos fundos públicos até agora. A ação solicita a interrupção imediata do programa, a restituição dos valores desembolsados e a responsabilização dos gestores públicos envolvidos.