Após a fundação do NOVO em 2011 e atuar frente ao partido administrando sua estrutura, João Amoêdo deixou a presidência nacional do partido três anos antes do fim de seu mandato.
Em entrevista concedida para o Estadão, João Amoêdo falou sobre o desempenho da equipe econômica do governo, a manifestação do dia 15 de março, a decisão do governador de Minas Gerais, Romeu Zema de conceder aumento para a Polícia Militar, entre outras.
Na entrevista, João Amoêdo também fala sobre a participação do NOVO nas próximas eleições de 2020, que terá 35 candidatos a prefeito. O ex presidente do NOVO revela que pretende continuar em cena, mas que abriu mão do cargo em nome da renovação.
“Primeiro foi o fato de estar há dez anos dedicado ao projeto, desde a concepção inicial, a coleta de assinaturas, até a implementação do partido e a candidatura à Presidência. Em segundo lugar, temos um diretório consolidado e bem encaminhado. Um terceiro ponto é que a gente sempre fala no Novo como uma instituição que precisa ter renovação dos seus quadros. O partido é baseado em princípios, ideias e valores, e não necessariamente em uma única figura. Minha decisão causou surpresa porque não é uma conduta tradicional nos partidos políticos. Vou continuar ajudando o partido. Vou manter uma participação na vida política do Brasil”.
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Foto: Wilton Junior / Estadão
