
Um mês atrás, publicamos em nosso Facebook a respeito do problema que Gustavo Kuerten, o Guga, vinha enfrentando com a Receita Federal. O ex-tenista acabou condenado por fraude fiscal pelo Carf – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
Evidentemente, não podemos garantir a inocência de ninguém e leis precisam ser seguidas. Mas, de acordo com a alegação de Guga a respeito de sua pessoa jurídica e com a voracidade arrecadatória bem conhecida por todo pagador de impostos no País, é muito provável que tenhamos aí mais um caso de alguém cujo único “erro” foi fazer tudo certo, mas não do jeito preferido pelo Leão.
A gestão da imagem pública do atleta é uma atividade completamente diferente do esporte, e justifica plenamente uma empresa dedicada a isso, como era o caso. Para o fisco, não vale a interpretação da lei que seja mais razoável, mais adequada à realidade das coisas, e sim aquela que maximize a arrecadação. O pagador de impostos que se vire.
O Estado brasileiro é assim: escolhe e protege “campeões nacionais” até mesmo da lei, enquanto transforma nossos verdadeiros campeões em foras-da-lei.
“Guga é condenado por fraude fiscal e protesta”
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