FGTS: seu dinheiro refém do Estado

29 de dezembro de 2016

imagem: folha de sp

O governo tem anunciado algumas mudanças em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Conforme reportagem da Folha de S. Paulo, uma delas é a “a divisão de metade do lucro dos investimentos do FGTS com todos os trabalhadores”, o que “deve aumentar o rendimento dos recursos guardados dos atuais 3% para perto de 6% ao ano, com chances de empatar com a inflação”.

Chances de empatar com a inflação é o que mais chama a atenção. O recurso do trabalhador, tomado e investido compulsoriamente, na verdade se desvaloriza. Trata-se nada mais, nada menos, de um empréstimo barato para o governo que todo empregado com carteira assinada é obrigado a conceder.

As regras em torno do FGTS vão mudando e, para não variar, ficando mais complicadas. A proposta do NOVO é uma mudança muito simples: aumentar o controle individual sobre esse recurso, tornando facultativo o FGTS. Cabe ao trabalhador decidir se incorpora ao salário ou se investe o percentual que o empregador deve depositar; e, caso opte pelo investimento, que possa também decidir em qual instituição financeira fazê-lo, conforme a concorrência.

“Caixa diz que vai dividir lucro do FGTS deste ano até agosto de 2017”


Qual sua opinião sobre o FGTS? Necessário, porque nem todos sabem cuidar de seu próprio dinheiro no longo prazo, ou uma medida que, ainda que tenha sido importante no passado, já não tem mais vez na vida do trabalhador brasileiro? Deixe seu comentário e vamos debater!

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