Escândalo das Creches de Gigi Castilho: Pedro Duarte Entra com Ação pela Investigação da Suspeita de Corrupção

Pedro Duarte ajuizou uma ação para apurar as suspeitas de corrupção envolvendo creches da vereadora Gigi Castilho (créditos: reprodução).
Pedro Duarte ajuizou uma ação para apurar as suspeitas de corrupção envolvendo creches da vereadora Gigi Castilho (créditos: reprodução).
25 de junho de 2025

Creches ligadas à vereadora Gigi Castilho (Republicanos) usaram R$ 1,7 milhão em dinheiro público, entre 2022 e 2023, para contratar serviços de empresas suspeitas de parentes e pessoas próximas à parlamentar: se trata de um possível caso de corrupção. Por isso, o vereador do Rio de Janeiro, Pedro Duarte (NOVO), entrou com uma ação pedindo a investigação da situação.

O dinheiro foi enviado para padarias, confecções, hortifruti e dedetizadora, suspeitas de serem empresas de fachada. O caso veio a público nesta segunda-feira (23).

A dedetizadora, por exemplo, é inapta de acordo com a Receita Federal desde 2019. Em outras palavras, a companhia está proibida de funcionar e não pode emitir nota fiscal.

As padarias que receberam os valores pertencem à filha de Gigi e aos sobrinhos de seu marido, Luciano Castilho. Porém, nos endereços das supostas empresas há imóveis residências e, em um deles, uma casa em construção.

Desde 2019, as creches no caso, “Deus É Fiel” e “Escola Machado”, receberam R$ 64,2 milhões da prefeitura do Rio. Ambas as instituições fizeram transferências de recursos para as empresas suspeitas.

A Creche Deus É Fiel, que Gigi e Luciano fundaram em 2009, teve os dois como líderes até 2020. Neste ano, aliados substituíram os fundadores na direção da creche.

Empresas como a Santos Júnior Confecção, de um sobrinho, e a Coutinho Confecções, de um cabo eleitoral, receberam quantias significativas, mas operavam em endereços residenciais. A SERVINSET, inapta segundo a Receita, recebeu R$ 325 mil.

Ação de Pedro Duarte pede investigação de possível corrupção nas creches de Gigi Castilho

Pedro Duarte enviou uma denúncia sobre o caso ao Tribunal de Contas do Município (TCM). Em resposta, o TCM iniciou uma investigação para apurar a suspeita de corrupção. A vereadora nega irregularidades e diz ser vítima de perseguição política.

“Nós tentamos contato com essas empresas por telefone e e-mail, para verificar se eles prestavam serviços para outras pessoas. Até para cotar os valores e fazer uma comparação. E na ampla maioria dos casos se tratam de empresas que não conseguimos localizar”, destaca o vereador do NOVO.

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