
A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (01/06), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 280/2019, que retira a obrigatoriedade de plebiscito para a privatização das estatais Corsan, Banrisul e Procergs. A matéria foi avalizada pelos parlamentares e contou com o apoio da Bancada do Partido NOVO.
Para o líder da Bancada do NOVO, Giuseppe Riesgo, os dados são muito claros ao demonstrar a ineficiência da Corsan, que durante décadas de existência falhou em universalizar seu serviço e entregá-lo com qualidade.
“Atualmente, mais de 1,5 milhão de gaúchos não têm água tratada e mais de 7 milhões estão sem serviços de coleta e tratamento de esgoto, segundo dados da Secretaria Nacional de Águas. Os indicadores da Corsan, principalmente no que se refere a tratamento de esgoto, estão ainda bem abaixo da média nacional e estadual. Precisamos da eficiência, do investimento e da tecnologia que apenas a iniciativa privada é capaz de proporcionar. Serão bilhões em investimento que serão aportados no Rio Grande do Sul”, aponta Riesgo.
Na mesma linha, o deputado Fábio Ostermann (NOVO) menciona que o Rio Grande do Sul ficou para trás no saneamento básico, pois o Estado – em comparação com Paraná e Santa Catarina – tem uma menor rede de distribuição de água, o menor percentual de tratamento de esgoto e as maiores perdas de água da Região Sul.
“Com o objetivo de modernizar, trazer investimentos e possibilitar que o saneamento chegue a todos os gaúchos, é fundamental trazermos a iniciativa privada para o setor. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que para cada R$ 1 investido em saneamento básico há uma economia potencial de R$ 4 do gasto com saúde, uma vez que diminuem os custos com medicina curativa de doenças transmissíveis pela água. Estratégico é água na torneira e esgoto encanado”, sustenta Ostermann.
Com informações da Bancada do NOVO RS
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