
O governo havia noticiado na sexta feira (30/8) o encaminhamento da proposta de Lei Orçamentária Anual ao Congresso Nacional, com um aumento muito além do que estabelecia a lei, que usa a inflação como referência. O aumento do valor, que seria em torno de R$ 1,8 bilhão, saltou para R$ 2,5 bilhões, contudo, o valor foi corrigido na terça-feira (3).
O erro foi apontado pela equipe do NOVO e também pelo deputado Kim Kataguiri (DEM SP).
“Após começarmos a identificar o problema, decidi entrar em contato diretamente com o Ministro da Economia Paulo Guedes levando a ele as informações que já havia levantado, desempenhando assim o papel para o qual fui eleito”, declarou o deputado federal Marcel van Hattem (NOVO RS).
Em entrevista para a Jovem Pan, Marcel explicou com mais detalhes sobre o encaminhamento de dados equivocados pelo TSE para o governo, e como o valor do fundo teve o aumento na ordem de R$ 671 milhões. Com base nessas informações, a Bancada do NOVO protocolou ofício no Ministério da Economia oferecendo a Nota Técnica elaborada pelo partido para que o governo reenvie o PLOA com a devida correção.
O NOVO segue independente na Câmara e sempre defenderá que o valor destinado ao Fundo Eleitoral não aumente por iniciativa do Congresso, bem como que a verba seja extinta, como tem sido a a defesa do partido desde a criação do Fundo.
Reafirmo a independência do @novonacamara e que seguiremos apoiando medidas e projetos do Governo que entendermos ser bons para o Brasil, e não nos furtaremos do dever de apontar, de forma construtiva, nossas discordâncias, cumprindo também com o nosso papel fiscalizatório.
— Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) September 3, 2019
Para o NOVO, o maior erro é a própria existência do fundo eleitoral, um valor bilionário que deveria ser para as prioridades do país. Com essa correção, o NOVO contribuiu para que R$ 671 MILHÕES do bolso dos pagadores de impostos que iriam para financiar campanhas eleitorais não constem do orçamento do ano que vem.
Foto: Talles Kunzler/Partido Novo