
A gestão Adriano Silva (NOVO) em Joinville-SC zerou as mortes por dengue no primeiro trimestre de 2025: tecnologia, mutirões e conscientização foram as principais armas contra o mosquito.
A cidade alcançou uma redução de 98,94% nos casos de dengue entre janeiro e abril de 2025, comparado ao mesmo período de 2024.
No ano anterior, foram notificados 58.322 casos e 66 mortes, enquanto em 2025 o número caiu para 622 casos e não houve registro de óbitos.
Confira a seguir as estratégias que levaram a esse resultado!
– Monitoramento constante contra a dengue em Joinville
– Dengue em Joinville: combate aos focos do mosquito
– Método Wolbachia: a biologia contra o mosquito
A cidade mantém um monitoramento rigoroso da situação epidemiológica, com análises semanais dos dados de dengue. Esse acompanhamento permite identificar rapidamente áreas com maior número de casos e direcionar ações específicas para conter a doença.
“Nossas equipes se reúnem e avaliam detalhadamente esses dados. Vemos, por exemplo, as regiões onde estão sendo registrados mais casos de dengue para que os agentes possam intensificar as visitas às residências, incentivamos as ações do Detetives da Dengue junto às crianças, organizamos os mutirões de combate à dengue que contam com o apoio de várias secretarias, entidades e voluntários”, destacou a vice-prefeita Rejane Gambin (NOVO).
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Nos primeiros quatro meses de 2025, os agentes de endemias realizaram mais de 329 mil inspeções em residências e comércios, além de quatro mutirões em regiões críticas.
Essas ações incluíram limpezas, eliminação de locais com água acumulada e orientações à comunidade sobre práticas preventivas.
As iniciativas contaram com o envolvimento de diversos setores da prefeitura, entidades locais e voluntários, em um esforço coletivo para reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Uma das estratégias mais eficazes adotadas foi o método Wolbachia, que envolve a liberação de mosquitos Aedes aegypti portadores da bactéria Wolbachia.
Essa bactéria, inofensiva aos humanos, diminui a capacidade do mosquito de transmitir doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Atualmente, o método é aplicado em 40 áreas de Joinville, com resultados promissores a médio e longo prazo. A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura, Fiocruz, World Mosquito Program, Governo de Santa Catarina e Ministério da Saúde.
Nos próximos meses, o programa será ampliado para alcançar cerca de 150 mil moradores em novas regiões da cidade.