
Diversos tipos de testes rápidos têm surgido para identificar o coronavírus em questão de minutos, principalmente a partir da detecção de anticorpos específicos no organismo da pessoa. Esses testes têm sido indicados para pacientes assintomáticos e convalescentes, justamente porque o método é mais eficaz nesses casos.
Os testes funcionam tanto para as pessoas que tenham tido sintomas de infecção por coronavírus há algum tempo e queiram confirmar se a causa da infecção é mesmo este vírus, quanto para os indivíduos que não tiveram sintomas e queiram saber se entraram em contato com o vírus, ou que tiveram sintomas leves há mais de 10 dias.
Precisamos testar a população! E os testes rápidos em farmácias poderão ajudar nisso. pic.twitter.com/KzhxaEH9vK
— Adriana Ventura (@adrianasounovo) May 17, 2020
Visando o acesso mais facilitado à população e evitar buscas desnecessárias dos testes de pessoas no sistema de saúde, deputada federal do NOVO Adriana Ventura, apresentou o Projeto de Lei nº 1976/2020 para que farmácias e drogarias sejam autorizadas a realizar testes rápidos para detecção de coronavírus, independentemente de indicação médica, durante o estado de calamidade pública.
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Segundo justifica a deputada em seu projeto, as farmácias já são, legalmente, um estabelecimento de assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva. Portanto, suas atribuições legais têm total correlação com a assistência e a orientação necessárias em casos de pandemia, como essa que vivenciamos. E o mais importante é que as farmácias estão pulverizadas e dispersas em todo o território nacional.
De uma forma ou de outra, em pacientes assintomáticos ou convalescentes, esses testes rápidos nos ajudarão a dar verdadeira noção do crescimento da curva de infectados no país.
Os exames serão vendidos aos consumidores, inclusive nas farmácias populares, que comercializam medicamentos gratuitamente ou a preços subsidiados pelo Ministério da Saúde. Neste caso, os testes serão fornecidos às farmácias pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O projeto aguarda despacho do Presidente da Câmara para votação.
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Foto: Wolfgang Rattay/Reuters