Esses cookies são imprescindíveis para a operação do nosso Site, para habilitar as principais funções do Site, garantir a segurança do Site e gerenciar a rede. Eles podem ser chamados de cookies \"estritamente necessários\" ou \"essenciais\". Sem esses cookies, o Site não irá funcionar corretamente. Eles incluem, por exemplo, cookies que permitem lembrar suas preferências de cookies e equilibrar a carga de rede, que você faça login em áreas seguras do nosso Site e acesse contas de usuário ou formulários on-line.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, você precisará ativar ou desativar os cookies novamente.
Minas Gerais inova com sistema de monitoramento e avaliação de políticas públicas
Sistema contribui para melhoria da eficiência do gasto público, qualidade das políticas públicas estaduais e transparência nas ações de governo
O governador de Minas Gerais Romeu Zema (NOVO) lançou, nesta terça-feira (26/4), o Plano Anual de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas de Minas Gerais, um sistema de monitoramento que passa a analisar a eficácia, impacto social, viabilidade e demais características de programas que integram a gestão pública em diversas áreas e os benefícios para a população.
Minas é o segundo estado que institucionaliza a avaliação de políticas públicas no país, atrás apenas Espírito Santo. Em 2022, em parceria com a Fundação João Pinheiro, nove programas serão analisados na metodologia. Programas como Trilhas de Futuro (Educação), Fica Vivo! (Segurança Pública) e Bolsa Reciclagem (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) serão avaliados.
O projeto conta ainda com o apoio do Centro Clear da escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A entrega de resultados está prevista para dezembro.
Durante o lançamento, Romeu Zema demonstrou entusiasmo pela iniciativa. “Eu, que tenho experiência em administração, acredito que tudo aquilo que se mede pode ser melhorado. A avaliação é essencial, pois sempre pode haver uma incerteza, uma imprevisibilidade em relação ao desempenho de um projeto. Lembro que setor público, nos últimos anos, está mal-acostumado por supor que a solução é só uma: mais recurso, mais dinheiro. E sabemos que não é. Para um aluno tirar nota melhor não precisa de mais dinheiro, mas de método, de estudo. O mesmo ocorre com a gestão pública”, afirmou.
Zema citou o Valora Minas como exemplo de gestão focada em resultados. “O programa destina mais recursos para hospitais que têm maior eficiência. É um exemplo claro de que você vai jogar adubo onde a semente é boa, e não o contrário. Então, o que queremos fazer vai nesse sentido: avaliar aquilo que está dando resultado, que merece receber mais recursos”.
Outros programas
Outros cinco programas ativos serão avaliados em 2022: Minas Amiga do Investidor, que melhora o ambiente de negócios do estado (Sede); Sistema de monitoramento dos ODS em Minas Gerais, que define estratégias integradas para o desenvolvimento sustentável (Seplag); Rede Cuidar, cujo objetivo é aprimorar a rede socioassistencial do Sistema Único de Assistência Social (Sedese); Somos Todos Água, para ampliar a segurança hídrica no estado (Igam/Semad); Selo Prevenção, de fortalecimento de políticas municipais direcionadas à redução e prevenção à criminalidade e às violências locais (Sejusp) e Minas Comunica II, que visa garantir telefonia móvel a distritos dos municípios mineiros (Seplag).
O presidente da Fundação João Pinheiro, Helger Marra, destacou a metodologia para melhor uso do dinheiro público. “Essa proposta é um convite para refletir sobre a ciência do gasto público, de que forma pode ser feita uma melhor utilização do dinheiro”, afirmou.
Segundo ele, a partir do monitoramento e avaliação, será possível saber se os programas são eficientes, quais ações têm o melhor custo x benefício, e como as políticas públicas têm melhorado a vida das pessoas, entre outras questões.
Informações: Agência Minas
Imagem: Marco Evangelista / Imprensa MG