Justiça defere liminar em Ação Popular de Bruno Souza e bloqueia R$33 milhões usados na compra irregular de 200 respiradores

29 de abril de 2020

Diante do quadro emergencial devido à pandemia do coronavírus, o estado de Santa Catarina tentou, em meio à calamidade, adquirir duzentos respiradores ao valor unitário médio de R$ 165 mil reais, muito acima do preço praticado em mercado.

 

O procedimento ocorreu de forma oculta, sequer sendo levado ao conhecimento do cidadão por meio do Diário Oficial.

 

Na última terça-feira, o deputado estadual do NOVO Bruno Souza, protocolou um requerimento convocando o Secretário de Saúde para prestar esclarecimento sobre a aquisição de forma irregular dos equipamentos, sem resposta.

 

A compra teve pagamento antecipado dos R$ 33 milhões antes da chegada dos equipamentos e foi feita por dispensa de licitação por causa da urgência causada pela pandemia do novo coronavírus.

 

Diante das graves irregularidades que iam surgindo em torno da contratação, o deputado então entrou com uma Ação Popular junto à Vara de Fazenda Pública contra a Secretaria de Saúde e a empresa contratada. Segundo a ação, a aquisição dos aparelhos apresenta irregularidades grosseiras. Além do preço, há também dúvidas sobre a escolha do fornecedor, uma empresa de pequeno porte da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, sem histórico de vendas desse aparelho e sem experiência de contratação no valor.

 

A empresa contratada, que também é ré na Ação Popular, já declarou que além da impossibilidade de entregar os equipamentos no prazo indicando, também não poderá fornecer o equipamento contratado, mas sim outro modelo de respirador de qualidade inferior.

 

A Secretaria de Saúde violou gravemente regras básicas da Administração Pública ao promover compra incerta de equipamentos com pagamento anterior à entrega dos produtos, causando um prejuízo de R$ 33 milhões de reais aos cofres estaduais.

 

Na quarta-feira, 29, a justiça deferiu o pedido liminar na Ação Popular protocolada por Bruno e determinou o bloqueio do valor total do contrato de R$ 33 milhões de reais.

 

Na ação, o deputado requereu ainda à justiça pagamento de danos morais coletivos no valor de R$ 1 milhão de reais.

 

 

Eficiência, transparência e gestão responsável são valores fundamentais do NOVO.

 

Bruno e o deputado federal Gilson Marques (NOVO SC) pretendem também apresentar uma denúncia junto ao Ministério Público.

 

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