Esses cookies são imprescindíveis para a operação do nosso Site, para habilitar as principais funções do Site, garantir a segurança do Site e gerenciar a rede. Eles podem ser chamados de cookies \"estritamente necessários\" ou \"essenciais\". Sem esses cookies, o Site não irá funcionar corretamente. Eles incluem, por exemplo, cookies que permitem lembrar suas preferências de cookies e equilibrar a carga de rede, que você faça login em áreas seguras do nosso Site e acesse contas de usuário ou formulários on-line.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, você precisará ativar ou desativar os cookies novamente.
Exportações do agro mineiro crescem 9%
Com crescimento de 9,2% na receita e 28,4% no volume, as exportações do agronegócio de Minas Gerais já atingem US$ 6,42 bilhões no acumulado entre janeiro e setembro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram embarcadas mais de 10 milhões de toneladas em produtos.
O subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Ricardo Albanez, destaca a importância do agro para a economia de Minas Gerais, uma vez que o setor representou 34,4% das exportações de todo o estado.
“Isso é um resultado muito positivo para a economia de Minas. O estado teve um pequeno declínio no valor geral das exportações, mas, se não tivéssemos o agronegócio, teríamos uma queda ainda maior. No saldo da balança comercial o agro contribuiu com US$ 5,9 bilhões, valor que representa 46% do saldo comercial mineiro”, afirma Albanez.
Câmbio e alta demanda
“Minas Gerais tem conseguido manter seus produtos competitivos no mercado internacional, mesmo nesse período de pandemia. A oferta regular de café, soja, açúcar e carnes vem garantindo boas negociações e acumulando recordes históricos neste ano”, acrescenta Manoela.
Vendas
Os bons resultados não foram apenas no acumulado do ano. Considerando apenas as vendas de setembro, as exportações alcançaram US$ 730,38 milhões. Este valor foi o melhor resultado para o mês desde 2014.
O superintendente de Inovação e Economia Agropecuária da Seapa, Carlos Eduardo Bovo, faz uma boa projeção para o período pós-pandemia.
“A gente percebe que alguns países, como China, Estados Unidos e Alemanha, vêm ampliando a procura por alimentos e produtos agropecuários e agroindustriais, que é um fator favorável. O estado está preparado para aproveitar essas oportunidades, devido ao bom desempenho que estamos acompanhando ao longo dos últimos anos, com safras recorde, aumento de produtividade e produtos de qualidade”, argumenta Bovo.
Mais exportado
A pauta exportadora do agronegócio de Minas Gerais segue liderada pelo café e seus derivados, que representam 40% de todas as vendas, com um total de US$ 2,56 bilhões. Ao todo, foram embarcadas 12,5 milhões de sacas de 60 kg.
“O café mineiro foi enviado, principalmente, para a Alemanha, que adquiriu, neste ano, 4 milhões de sacas, totalizando US$ 540 milhões, um aumento de quase 10% na comparação com o ano anterior”, pontua Manoela.
As vendas do complexo soja também seguem aquecidas, principalmente pelo envio do grão à China, que ocasionou um aumento de quase 37% na receita (US$ 1,66 bilhão) e 43% no volume exportado (4 milhões de toneladas), em comparação com o período de janeiro a setembro de 2019.
Outro setor que teve bom desempenho foi o complexo sucroalcooleiro, tanto nas vendas de açúcar como nas de álcool. “As negociações desses itens totalizaram US$ 767 milhões. No caso do açúcar, principal item, as vendas obtiveram acréscimos de 62% no valor e 64% no volume. Já para o álcool, o crescimento ultrapassa 156% no valor e 210% no volume”, complementa a assessora técnica.
Carnes
Com uma receita de US$ 744 milhões e um volume de 240 mil toneladas, as carnes também seguem com as vendas aceleradas em 2020. Os principais destinos foram a China, Hong Kong e Arábia Saudita, que, juntos, responderam por cerca de 75% dos envios.
Representando 77% de todas as carnes exportadas, a bovina registrou um incremento de 7% no valor e de 8% no volume exportado, totalizando US$ 572 milhões e 535 milhões de toneladas. Mas a carne suína também teve bons números, com US$ 31 milhões e 10 mil toneladas, chegando a 91% de crescimento em relação ao mesmo período do ano passado.
Lácteos
Entre os derivados de leite, os produtos mais vendidos para outros países foram o leite condensado, queijos e o doce de leite. A Rússia e os Estados Unidos representaram praticamente 40% do mercado.
O setor registrou até agora US$ 13,5 milhões de receita e um total de 5,4 mil toneladas exportadas, um aumento de 21% no valor e de 33,5% no volume.
Com informações da Agência Minas
Foto: Pedro Gontijo / Imprensa MG