Entenda como a interferência política na Petrobras sempre prejudicou os brasileiros
A Petrobras foi fundada por Getúlio Vargas em 1953, com o monopólio legal da pesquisa, extração, refino e transporte de petróleo e seus derivados. Nas décadas posteriores, a produção cresceu de forma relativamente lenta, e o Brasil continuou sendo importador líquido. Em 1997, aconteceu a quebra do monopólio da empresa, e a partir de então o Brasil veria enorme crescimento da produção, tornando-se autossuficiente nos próximos anos.
A descoberta do pré-sal, na década de 2000, motivou uma política de agigantamento da empresa após a crise de 2008. O novo marco regulatório do pré-sal obrigava a Petrobras a adquirir uma certa quantidade de poços, limitando sua capacidade de investimento. Além disso, a empresa diversificou sua participação em muitas atividades não relacionadas diretamente com sua atividade principal.
Durante o governo Dilma, o uso político da Petrobras, desconsiderando questões empresariais, foi levado ao extremo. Para controlar a inflação interna, interviu-se nos preços de combustíveis praticados pela companhia. Isso teve duas grandes consequências negativas:
▶️ a Petrobras foi obrigada a se endividar continuamente para conseguir continuar operando e investindo; ▶️ criou-se insegurança jurídica para as demais empresas que operavam no País.
A consequência dessa politica, como era de se esperar, foi um desastre. Em meia década, de uma das empresas mais respeitadas do mundo, a Petrobras se tornou a empresa mais endividada do mundo. Em 2015, a relação entre lucros e dívida da Petrobras a colocava em uma posição de empresa praticamente quebrada. A reestruturação daí para frente seria árdua, mas não impossível.
No governo Temer, com a indicação de Pedro Parente para a presidência da Petrobras, a empresa começou a se recuperar. A intervenção nos preços foi suspensa e os combustíveis passaram a refletir condições reais da economia. Além disso, o agigantamento da Petrobras em áreas onde ela não é competitiva começou a ser revertido com a política de desinvestimento.
O resultado dessa mudança de rumo foi uma redução contínua do grau de endividamento da empresa e a recuperação de seu valor patrimonial. Hoje, aventam-se rumores sobre novas intervenções na Petrobras, ameaçando reverter o trabalho árduo realizado nos últimos anos para voltarmos exatamente à política que quebrou a empresa. Quebrar o setor petroleiro definitivamente não é bom para o País.
A melhor saída para tornar a Petrobras imune a interferências políticas é privatizando-a, já que as tentações para destruí-la nunca terão fim. O Estado deve ser responsável por educação, saúde e segurança, e não por extrair óleo do solo.
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Entenda como a interferência política na Petrobras sempre prejudicou os brasileiros
A Petrobras foi fundada por Getúlio Vargas em 1953, com o monopólio legal da pesquisa, extração, refino e transporte de petróleo e seus derivados. Nas décadas posteriores, a produção cresceu de forma relativamente lenta, e o Brasil continuou sendo importador líquido. Em 1997, aconteceu a quebra do monopólio da empresa, e a partir de então o Brasil veria enorme crescimento da produção, tornando-se autossuficiente nos próximos anos.
A descoberta do pré-sal, na década de 2000, motivou uma política de agigantamento da empresa após a crise de 2008. O novo marco regulatório do pré-sal obrigava a Petrobras a adquirir uma certa quantidade de poços, limitando sua capacidade de investimento. Além disso, a empresa diversificou sua participação em muitas atividades não relacionadas diretamente com sua atividade principal.
Durante o governo Dilma, o uso político da Petrobras, desconsiderando questões empresariais, foi levado ao extremo. Para controlar a inflação interna, interviu-se nos preços de combustíveis praticados pela companhia. Isso teve duas grandes consequências negativas:
▶️ a Petrobras foi obrigada a se endividar continuamente para conseguir continuar operando e investindo;
▶️ criou-se insegurança jurídica para as demais empresas que operavam no País.
A consequência dessa politica, como era de se esperar, foi um desastre. Em meia década, de uma das empresas mais respeitadas do mundo, a Petrobras se tornou a empresa mais endividada do mundo. Em 2015, a relação entre lucros e dívida da Petrobras a colocava em uma posição de empresa praticamente quebrada. A reestruturação daí para frente seria árdua, mas não impossível.
No governo Temer, com a indicação de Pedro Parente para a presidência da Petrobras, a empresa começou a se recuperar. A intervenção nos preços foi suspensa e os combustíveis passaram a refletir condições reais da economia. Além disso, o agigantamento da Petrobras em áreas onde ela não é competitiva começou a ser revertido com a política de desinvestimento.
O resultado dessa mudança de rumo foi uma redução contínua do grau de endividamento da empresa e a recuperação de seu valor patrimonial. Hoje, aventam-se rumores sobre novas intervenções na Petrobras, ameaçando reverter o trabalho árduo realizado nos últimos anos para voltarmos exatamente à política que quebrou a empresa. Quebrar o setor petroleiro definitivamente não é bom para o País.
A melhor saída para tornar a Petrobras imune a interferências políticas é privatizando-a, já que as tentações para destruí-la nunca terão fim. O Estado deve ser responsável por educação, saúde e segurança, e não por extrair óleo do solo.