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Como a independência do Banco Central melhorará a vida do brasileiro
Como a independência do Banco Central melhorará a vida do brasileiro?
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▶ A inflação e o Banco Central
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A inflação é um aumento geral nos preços, que diminui o poder de compra das pessoas e prejudica especialmente os mais pobres.
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Para manter a inflação sob controle, o Banco Central é a instituição responsável pela política monetária.
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▶ Como funciona o Banco Central
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No Brasil, e em muitos países, é definida uma meta anual de inflação que o Banco Central deve perseguir.
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A principal ferramenta do Banco Central para cumprir essa meta é o controle da taxa básica de juros, a SELIC. Quando a expectativa de inflação sobe, o Banco Central aumenta a SELIC, para prevenir uma inflação alta no futuro. Quando o inverso ocorre, a taxa é reduzida.
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Aumentos excessivos da taxa de juros tendem a reduzir demais investimentos e o consumo, diminuindo a inflação às custas de crescimento econômico.
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Por outro lado, reduções exageradas nos juros fazem o inverso, resultando em um crescimento econômico artificial e aumento da inflação, que pode sair do controle.
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▶ O Banco Central e o populismo
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A administração da política monetária dá ao governo federal em exercício incentivos para praticar políticas populistas. Foi o que vimos no segundo governo Dilma.
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Para ganhar uma eleição, quem está no poder pode achar vantajoso baixar artificialmente o juro ou impedir que ele suba, gerando um crescimento econômico artificial que impacte nas urnas.
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Para o país é péssimo, já que a consequência será um crescimento econômico que durará pouco tempo e exigirá juros mais altos no futuro.
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▶ A independência do Banco Central
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Para blindar o Banco Central deste tipo de interferência, vários países garantem independência formal à instituição.
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Atualmente, a indicação do presidente do Banco Central é uma tarefa do governo federal, que pode demiti-lo a qualquer momento
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No Brasil, a proposta em discussão prevê que o presidente do Banco Central seria indicado pelo executivo e confirmado pelo Congresso no meio dos mandatos do executivo federal.
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Após a indicação, haveria um mandato fixo de 4 anos. Para demitir a presidência do Banco Central, o executivo precisaria da autorização do Congresso.
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Assim, a credibilidade do Banco Central aumenta, levando a maior estabilidade da política monetária, maior controle da inflação e, portanto, maior preservação do poder de compra da população.
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Além disto, juros estáveis e mais previsíveis resultam em mais investimentos, emprego e renda. Ganha o brasileiro. Perdem os populistas.
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O projeto já foi aprovado no Senado e agora tramita na Câmara. Conte com o NOVO para defender o interesse dos brasileiros.