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Como a Finlândia investiu em educação e venceu a máquina russa de desinformação
Reforçando as aulas de matemática e história, o pequeno país europeu derrotou as fake news. Vem conosco para entender essa história.
Anexação da Crimeia
Com a anexação da Crimeia, em 2014, a Rússia apontou sua máquina de desinformação para a Finlândia, dada a sua importância estratégica como país tampão na região.
Importância estratégica
A Finlândia foi parte da do Império Russo até 1917 e, desde 1945, adota uma política de neutralidade entre a Rússia e os países ocidentais.
Onda de fake news
A onda de fake news sem precedentes, que inundou sites e redes sociais na Finlândia, tinha o objetivo de influenciar o debate público, desestabilizar o país e mantê-lo afastado do ocidente.
Resposta finlandesa
Para lidar com este novo desafio, a Finlândia adotou, em 2016, a disciplina de alfabetização midiática na grade escolar.
Estímulo ao pensamento crítico
A ideia era desenvolver o pensamento crítico dos alunos para que eles pudessem reconhecer notícias falsas. Em matemática, por exemplo, aprende-se como as estatísticas funcionam e como podem ser distorcidas.
Em história, os alunos passaram a ver como elementos de propaganda foram usados ao longo do tempo para persuadir a população.
Os alunos são encorajados a atuarem como detetives digitais, buscando fontes seguras para as informações e aprendendo a identificar “clickbaits”.
A iniciativa deu resultados: hoje a Finlândia é o país mais resistente à desinformação no mundo segundo o instituto Open Society.