Como a Finlândia investiu em educação e venceu a máquina russa de desinformação

6 de dezembro de 2022

Reforçando as aulas de matemática e história, o pequeno país europeu derrotou as fake news. Vem conosco para entender essa história. 👇

▶️ Anexação da Crimeia

Com a anexação da Crimeia, em 2014, a Rússia apontou sua máquina de desinformação para a Finlândia, dada a sua importância estratégica como país tampão na região.

▶️ Importância estratégica

A Finlândia foi parte da do Império Russo até 1917 e, desde 1945, adota uma política de neutralidade entre a Rússia e os países ocidentais.


▶️ Onda de fake news

A onda de fake news sem precedentes, que inundou sites e redes sociais na Finlândia, tinha o objetivo de influenciar o debate público, desestabilizar o país e mantê-lo afastado do ocidente.

▶️ Resposta finlandesa

Para lidar com este novo desafio, a Finlândia adotou, em 2016, a disciplina de alfabetização midiática na grade escolar.


▶️ Estímulo ao pensamento crítico

A ideia era desenvolver o pensamento crítico dos alunos para que eles pudessem reconhecer notícias falsas. Em matemática, por exemplo, aprende-se como as estatísticas funcionam e como podem ser distorcidas.

Em história, os alunos passaram a ver como elementos de propaganda foram usados ao longo do tempo para persuadir a população.

Os alunos são encorajados a atuarem como detetives digitais, buscando fontes seguras para as informações e aprendendo a identificar “clickbaits”.

A iniciativa deu resultados: hoje a Finlândia é o país mais resistente à desinformação no mundo segundo o instituto Open Society.

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