50 anos do telefone celular: como o livre mercado permite que você tenha um no bolso

4 de abril de 2023

A primeira chamada com um telefone celular foi realizada em 03 de abril de 1973. Hoje, 50 anos depois, os celulares estão melhores, mais acessíveis e com um tamanho que cabe no seu bolso. Mas como isso aconteceu?

A popularização dos telefones celulares é mais um exemplo de como a inovação tecnológica e o livre mercado permitem com que as pessoas tenham acesso a bens e serviços cada vez melhores.

Martin Cooper, ex-engenheiro da Motorola, foi quem discou a primeira ligação de um telefone celular, de uma calçada em Manhattan, em 1973. Do outro lado da linha: Joel Engel, seu concorrente da AT&T, que também desenvolvia celulares.




O aparelho era um DynaTAC 8000x, com 33 cm de altura e pesando 1,1 kg! Além disso, a bateria durava somente 25 minutos e o preço equivalia a 12 mil dólares atuais.

Até o final dos anos 1990, telefones celulares eram tão caros que apenas 2% dos americanos possuíam um aparelho. Hoje, 97% dos americanos possuem celulares muito superiores ao DynaTAC usado por Martin Cooper.

Isso só foi possível graças ao livre mercado, que permitiu a competição entre empresas e incentivou a busca constante por inovação. Muitas empresas passaram a desenvolver seus aparelhos para competir com a Motorola, principalmente a partir dos anos 90: Nokia, Apple, Blackberry, Sony, Samsung etc.

Entre a primeira ligação do DynaTAC, em 1973, e seu lançamento comercial em 1983, a Motorola investiu mais de 100 milhões de dólares em desenvolvimento. O motivo? A expectativa de lucro! O mesmo lucro que incentivou as concorrentes a investir e desenvolver alternativas.

O que vemos hoje, com toda a inovação tecnológica e a facilidade de acesso aos celulares, é o resultado de 50 anos de competição entre empresas no mercado, permitindo que o celular acumulasse melhorias e se tornasse cada vez mais barato. É assim que o DynaTAC resultou no iPhone atual.

“A inovação acontece quando as pessoas são livres para pensar, experimentar e especular” – Matt Ridley

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