
O Brasil já se acostumou a ver o PT encenar sua peça predileta: a dos “ricos contra pobres”. Mas, convenhamos, a plateia está cansada. É o mesmo roteiro de sempre, que apela ao marxismo mais rasteiro e sua luta de classes. O truque é velho, o figurino já não surpreende ninguém. Lula, mais uma vez, tenta nos convencer de que a verdadeira batalha é entre ricos e pobres, elite e povo, como se o país fosse um tabuleiro de jogo onde só existe espaço para dois lados.
Mas, no fundo, a disputa real é outra: é o PT e seus parasitas de um lado, contra o Brasil que produz, trabalha e não tem tempo para papo de mentirosos.
A retórica violenta, que já foi útil para mobilizar militantes e criar antagonismos, hoje soa como desespero de perdedor. Lula, em seus três mandatos, recorreu ao expediente sempre que sua popularidade estava em baixa. Em 2009, já preparava o terreno para a eleição seguinte, separando o país em “nós” e “eles” como se a democracia fosse um ringue de luta. Em 2022, voltou a atacar a elite, classificando-a como “escravista”. Sobrou até para a classe média que, segundo Lula, “ostenta” acima do necessário e precisa rever seus padrões de consumo.
A hipocrisia faz parte do DNA de Lula e dos petistas. Há décadas, o atual presidente da república, mesmo fora de mandato, roda o país em jatinho privado e desfruta de um padrão de vida nababesco. Neste 3º mandato, Lula já passou mais de 100 dias fora do Brasil passeando, com estadias nos hotéis mais caros do mundo. Nada mais elitista, certo?
A distribuição de cargos em conselhos de empresas públicas e privadas para aliados é outro espetáculo à parte. Salários na casa dos milhares de reais mensais, benefícios que fariam brilhar os olhos de qualquer trabalhador comum, e uma fila de companheiros que só cresce. Vários ministros de Lula ocupam cargos na Itaipu, no SENAC e em outras empresas. O governo, que diz combater privilégios, é mestre em criá-los — desde que para os seus.
No fim, o “nós contra eles” é só fumaça para esconder o verdadeiro embate: o PT contra o Brasil que acorda cedo, enfrenta burocracia e paga a conta. É a classe dos companheiros, que vive para se aproveitar do trabalho alheio, contra a classe de quem realmente se esforça e se preocupa com a prosperidade da sua família e, em última instância, do próprio país. O partido, acuado pela própria ineficiência, prefere criar inimigos imaginários a encarar a realidade. O Brasil produtivo é tratado como vilão, enquanto os verdadeiros aproveitadores se escondem atrás de discursos inflamados e cargos bem remunerados com dinheiro público.
O brasileiro comum não odeia os ricos. Ao contrário. Os trabalhadores sonham em melhorar de vida, comprar uma boa casa, poder viajar para fora, dar educação de qualidade para os filhos e segurança à família. Não há nada de errado em ganhar dinheiro com trabalho, investimento e dedicação. Toda a sociedade ganha quando a prosperidade é vista como uma coisa boa. Mas o PT nunca entendeu isso. Insistem no ressentimento e na inveja como combustíveis para a militância.
O Brasil merece mais do que esse teatro de antagonismos. Merece respeito por quem constrói, não por quem se aproveita do esforço alheio. E, sobretudo, merece um governo que pare de brincar de dividir para dominar. Chega de marxismo rasteiro.