Com Seu “Gabinete do ódio”, Moraes Envergonha a Justiça Brasileira

07 de agosto de 2025

A Vaza Toga é o maior escândalo da história da justiça brasileira e atinge em cheio o Supremo Tribunal Federal. Documentos e conversas de WhatsApp reveladas pelos jornalistas Michael Shellenberger, Eli Vieira e David Ágape comprovam que dentro do mais importante tribunal do país havia um gabinete paralelo, com apenas um objetivo: perseguir cidadãos brasileiros de direita.

Os métodos inquisitoriais de Alexandre de Moraes já são bastante conhecidos dos brasileiros. O ministro do STF conduz há mais de 6 anos um inquérito sigiloso e inconstitucional, no qual é vítima, procurador, juiz, delegado e todo o mais necessário para que tenha controle total na vida de certas pessoas. O crime que elas cometeram, ninguém sabe, incluindo o próprio ministro, que pede “criatividade” aos seus comparsas de perseguição. Moraes manda prender, bloquear contas, censurar redes sociais, fazer buscas e apreensões, tudo sem o menor resquício de devido processo legal, sem direito à ampla defesa, sem dar bola para a constituição.

A censura virou rotina com Alexandre de Moraes. Milhares de brasileiros foram calados por exporem suas opiniões e criticarem os donos do poder. A Constituição brasileira veda a censura prévia. Mas Moraes não está nem aí. 

Além de calar opositores, chegou a derrubar em todo o país por quarenta dias, em período eleitoral, uma das redes sociais mais importantes do mundo. Foi além: ameaçou com multa de 50 mil reais diários quem se valesse de tecnologias para acessar a plataforma, em uma escandalosa extensão da punição a pessoas que sequer fazem parte do processo.

A decretação de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro faz parte da trama e segue a mesma lógica: punir antes de condenar. Bolsonaro teve seu direito à liberdade de expressão cassado por Moraes e, agora, sequer pode sair de casa.

As provas apresentadas pelos jornalistas são sem precedentes na história do Supremo. Todos os documentos foram fornecidos por Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, e revelam que Moraes criou uma força-tarefa secreta que se valeu da estrutura do Tribunal Superior Eleitoral para investigar manifestantes do 8 de janeiro. Os mesmos manifestantes mantidos em prisão preventiva por anos e, depois, condenados a penas muito mais severas do que aquelas pelos crimes que efetivamente cometeram.

O modus operandi da equipe de Moraes consistia na busca de conteúdos em redes sociais que pudessem justificar a manutenção de prisões. Ou seja, opinião tornou-se critério para manter alguém enjaulado. O verdadeiro Gabinete do Ódio, conduzido pelo ministro do Supremo, inventou o “fichamento ideológico” e puniu pessoas que tinham histórico de críticas ao STF, ao sistema eleitoral ou, pasmem, ao Partido dos Trabalhadores. Moraes criminalizou o antipetismo.

As denúncias são muito graves e exigem uma resposta à altura do Congresso Nacional, especialmente do Senado, que tem dentre suas funções abrir processo de impeachment contra ministros do Supremo. Moraes conduz uma justiça paralela, inconstitucional e arbitrária. Precisa responder por seus atos e arcar com as consequências de desrespeitar a lei.

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