
Após ação do NOVO, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (UB-MA) pediu demissão do cargo no governo Lula e foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de corrupção. Agora o Supremo Tribunal Federal deve julgar Filho, que é suspeito de desvio de emendas parlamentares para benefício próprio.
A exoneração do ministro foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (09). A deputada Adriana Ventura (NOVO-SP) comentou o caso.
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“Mais um cargo que é baseado em favoritismo aos ‘amigos do Rei’, e não por critérios técnicos. O resultado? O que os governos petistas sabem cultivar melhor: corrupção”, destacou a parlamentar do NOVO nas redes.
A Polícia Federal indiciou o ministro por organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
As investigações revelaram que emendas parlamentares teriam sido usadas para beneficiar sua própria fazenda, com obras de pavimentação e acessos rodoviários em distritos próximos.
A PF apontou que o ex-ministro participou de uma organização criminosa que desviou verbas de obras rodoviárias da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), companhia estatal.
O NOVO foi um dos primeiros a cobrar investigações contra Juscelino Filho. No início de 2023, o Partido protocolou um pedido na PGR para apurar o uso irregular de recursos públicos, baseado em reportagens que revelaram:
Além disso, o Estadão revelou que o ministro falseou informações ao justificar voos de helicóptero em sua campanha, incluindo nomes de pessoas que não o conheciam.
A cidade de Vitorino Freire (MA), onde sua irmã Luanna Rezende é prefeita, tem contratos de R$ 36 milhões com empresas ligadas a amigos, ex-assessores e familiares do ministro.
Todas essas empresas expandiram seus negócios após Juscelino assumir como deputado federal.
A exoneração de Juscelino Filho reforça a necessidade de transparência e fiscalização no uso de recursos públicos, evitando que cargos estratégicos sejam ocupados por critérios políticos e propiciem corrupção.