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Após sugestão de comissão presidida por André Rodini, estatal de Ribeirão Preto entra em processo de liquidação
André Rodini, vereador do NOVO em Ribeirão Preto, em 8/03, requereu instalação e preside uma Comissão de Estudos para a liquidação da Coderp – empresa de economia mista onde a prefeitura é a principal acionista.
Criada em 1972, a Coderp foi fundada para oferecer inovação em sistemas de informação, tecnologia de comunicação e soluções não só para a cidade, mas como para clientes particulares.
Em 2016, a Coderp foi um dos alvos da Operação Sevandija, que investigava fraudes na gestão anterior. De acordo com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, o órgão era utilizado por vereadores e agentes políticos para indicações de funcionários que seriam contratados. As investigações apontaram que a Atmosphera Construções e Empreendimentos, uma das prestadoras de serviço contratadas pela Coderp, funcionava como “cabide de empregos” para trabalhadores indicados em troca de apoio para projetos de interesse do governo da então ex-prefeita Dárcy Vera na Câmara Municipal..
Segundo o MP, a Coderp pagou R$ 105 milhões à Atmosphera, entre janeiro de 2012 e setembro de 2016, pelo preenchimento de postos de trabalho ocupados indevidamente pelas pessoas indicadas por políticos. Durante esse período, a Coderp deixou de recolher impostos, gerando uma dívida tributária de R$ 150 milhões.
No dia 10 de fevereiro, a Comissão Especial de Estudos da Câmara (CEE), presidida pelo vereador André Rondini (NOVO) fez uma análise sobre a viabilidade financeira da Coderp e sugeriu que ela fosse liquidada, já quem ao longo de sua existência sempre foi deficitária. Assim fez o prefeito Duarte Nogueira, decretando sua liquidação.
Em 08 de março, foi requerida pelo vereador André Rondini a instalação de uma nova Comissão Especial de Estudos (CEE), dessa vez destinada a acompanhar e fiscalizar os procedimentos e decisões tomadas no processo de liquidação da Coderp. A CEE da liquidação, também presidida pelo vereador André Rondini segue seu trâmite e poderá durar pelo menos seis anos para extinguir todas as suas dívidas trabalhistas junto aos funcionários.
Imagem: Youtube / Prefeitura de Ribeirão Preto